Os perigos do evangelho pragmático (4)


O perigo de preparar o cristão somente para o ganho e nunca para a perda

 O evangelho pragmático prepara o cristão somente para ganhar, mas não para perder. Esse é um problema sério. Cristãos gerados segundo esse presságio mantém a fé inabalável somente até a primeira adversidade em suas vidas. Quando o vento bate à porta eles logo devolvem suas credenciais e voltam de onde saíram: o mundo. A Bíblia deixa evidente a importância de os discípulos de Cristo estarem preparados para a perda. Pelo visto, Paulo sabia dessa verdade. Ele escreve: “Mas o que era para mim era ganho reputei-o perda por Cristo; e, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo” Fp. 3.7,8

Assim como o soldado não deseja a guerra, o cristão não deseja a perda. Por outro lado, da mesma forma como ele se prepara continuamente para a batalha, assim devemos nos preparar para os momento de dificuldade. Nancy Pearcey afirma que “quer o sofrimento seja físico, quer seja psicológico, o método que Deus usa para vermos em que estamos fundamentando nossas vidas é a perda. Quando perdemos a saúde, ou a família, ou o trabalho, ou a reputação, e a vida desmorona e nos sentimos perdidos e vazios, é quando percebemos o quanto nosso senso de propósito e identidade estava de fato ligado a essas coisas. É por isso que temos estar dispostos a permitir que Ele tire essas coisas de nós. Temos de estar ‘dispostos a morrer’”.

O Apóstolo dos gentios disse ainda que precisamos nos gloriar na esperança da glória de Deus, quando nas tribulações, pois a tribulação produz a paciência; e a paciência a experiência, e a experiência a esperança; e a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. (Rm. 5.3-5).

Parte 1

Parte 2

Parte 3

[continua]

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1 comentário

  1. Concordo plenamente com o autor. Se todos nós começássemos a entender esta mensagem certamente a igreja não seria tão materialista e certamente viveríamos de com mais relevância!

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