
Neste período de eleições, os EUA passam por uma grande agitação. Os ânimos se alteram, especulações políticas futuristas são fantasiosamente elaboradas pela mídia internacional se este ou aquele candidato vencer as próximas eleições. Sobram ataques à uma suposta “direita religiosa” que na opinião da esquerda liberal esta influenciando negativamente os EUA, e o seu principal expoente seria o presidente Bush em virtude do mesmo ser diretamente influenciado pela tal “direita religiosa”.
Atribui-se ao presidente Bush e seu governo toda a agitação armamentista do momento. Diz-se que tal governo e seu presidente são os culpados direta ou indiretamente por guerras que acontecem no Afeganistão, Iraque, Paquistão, Palestina, entre outras localidades. Uma vez que os EUA e seus exércitos estão presentes, impondo seu “imperialismo”.
Culpam o presidente Bush e seu governo de promover uma política do “medo” em relação ao terrorismo, de tal forma que a população americana considere que somente ele e seu partido podem “deter” o avanço daqueles, de tal modo que os eleitores garantam a permanência dos mesmos no poder. A esquerda liberal americana atribui à Bush e seu governo a tentativa de impor a um estado laico princípios religiosos “antiquados”, tais como: pureza sexual dos jovens, que se ensine nas escolas publicas americanas tanto o criacionismo como o evolucionismo, proibição do aborto, etc.
O que muitas pessoas não sabem, e parecem não ter nenhum interesse em saber, é que o mundo de hoje não é o mesmo desde o pós 2ª guerra mundial. O ambiente que gerou a primeira e segunda guerra mundial era previsível. As atitudes dos países envolvidos nas guerras eram de certo modo previsíveis. Havia certa distinção das idéias políticas: capitalismo, comunismo, socialismo. E a religião seguia o curso previsível destes ambientes políticos. Nos países capitalistas predominava o cristianismo protestante e católico romano. Nos países comunistas o ateísmo (apesar de existirem outras religiões). Nos países socialistas, predominava quem apoiasse os governos ditatoriais. Enquanto muçulmanos levavam o islamismo, deixando um lastro de morte e guerra nos países do norte Africano e parte da Ásia, matando milhares de cristãos e judeus. Atualmente mais de 2 milhões de cristãos já foram mortos pelo governo muçulmano do Sul do Sudão.
Atualmente a miscelânea pluralista das idéias, culturas, sexualidade e da religião produziu um ambiente de confusão no ocidente. Nos EUA, Inglaterra e quase todos os países da Europa a intenção clara é varrer Deus e o cristianismo da história e da mente das pessoas. Enquanto o Hinduísmo, Budismo, e toda sorte de religiões e práticas pagãs são preferíveis e incentivadas. E o Islamismo, que vem se alastrando na Europa por intermédio de levas migratórias dos países Muçulmanos que se tornaram insuportáveis para se viver, alguns após a implantação de regimes ditatoriais baseados nos preceitos da sharia, uma espécie de código de leis fundamentado nos ensinamentos de Maomé escritos no Alcorão.
Os muçulmanos são exortados a levar sua fé e sua religião para o mundo todo, e a banir completamente os judeus da face da terra, sob a alegação de que se isto não for alcançado, o dia do juízo de Alá para os infiéis não chegará. Desta forma, os muçulmanos estão tentando implantar em todos os paises onde eles conseguem certa expressão numérica, todas as recomendações de Maomé no Alcorão: converter todos os infiéis, e se eles não quiserem aceitar, devem ser cassados e mortos (o que está sendo levado à risca). E uma grande jihad está declarada contra o estado de Israel e os judeus, contra os americanos (por serem uma democracia e apoiarem Israel) e contra todo o ocidente. Neste cenário surgem as milícias islâmicas no intento de fazer acontecer efetivamente estes propósitos: organizações declaradamente terroristas como a Organização pela Libertação da Palestina – OLP de Yasser Arafat, Hamas, Hezbolah, entre outras.
Estas organizações terroristas e seus homens-bombas não estão ensaiando para um teatro. Eles falam a verdade quando dizem que irão destruir os judeus e os infiéis (nem mesmo os muçulmanos considerados moderados estão sendo poupados).
Diante deste cenário, os ditos “radicais” muçulmanos estão empreendendo esforços para destruir os EUA. Veja o ataque às torres gêmeas e ao pentágono, e a descoberta pelos serviços secretos dos EUA de inúmeras células terroristas dentro do território americano. O que estamos vendo hoje é o desfecho de um crescimento vertiginoso do ódio islâmico contra os EUA que é o representante máximo de democracia e liberdades civil, considerado pelos muçulmanos uma fraqueza. Como pode o presidente de um país observar tudo isto e ficar inerte? As bases terroristas no exterior enviam homens e dinheiro para fazer valer suas intenções contra o povo americano. De que forma um presidente deve proceder, quando seus inimigos não entendem outra linguagem se não a da força? Dialogar? Em nenhum momento da história isto logrou resultado.
O que o presidente Bush esta fazendo é nada mais do que se espera de um homem cristão e patriota. Defender seu país de quaisquer que sejam seus inimigos. E os inimigos têm se mostrado ávidos. Seja no ambiente externo quanto no interno. E estes têm sido da mesma forma intimidadores. De acordo com Elwood McQuaid, em seu livro A Tirania da Minoria: “Há algum tempo a rede de TV americana CBS deu grande destaque para os protestos que se desencadearam nos EUA por conta de uma declaração de um proeminente evangélico, de que Maomé, o fundador da religião muçulmana, era um terrorista. E na onda dos protestos surgiram insinuações mais virulentas ainda contra os evangélicos americanos, de que a tal “direita religiosa radical” influenciam e manipulam a agenda política e militar dos Estados Unidos. A referida insinuação é a de que se trata de pessoas perigosas que estariam levando o país ao escorregadio precipício do extremismo histérico. Em última análise, a implicação é uma mera expressão da cruzada liberal – cultural, social e política – que tem por finalidade eliminar a fé, os valores morais tradicionais e as convicções biblicamente fundamentadas do cenário norte-americano”.
De acordo com Elwood McQuaid, para os liberais radicais americanos, um membro da direita religiosa é qualquer pessoa que sustente uma postura religiosa ou conservadora em oposição ao programa esquerdista. Segundo ele, os ingênuos são levados a crer que existem milhões de evangélicos e seus simpatizantes mobilizados para tornar insuportável a vida de qualquer pessoa e de seus descendentes. Tal histeria orquestrada é a versão moderna da caça ás bruxas de Salem, e, poderíamos acrescentar, não menos perigosa. O escritor ainda destaca que afirmar que pessoas conscienciosas, decentes, que se preocupam com seu país, ainda que divirjam dos programas políticos esquerdistas, são equivalentes à Al-Qaeda de Osama Bin Laden ou ao Talibã afegão, é inadmissível.
McQuaid destaca, que já é fato notório, que os únicos ridicularizados incansavelmente, sem qualquer impedimento, são os cristãos evangélicos. Somos uma presa fácil para qualquer um que tencione mirar e atirar em nós, não importando o quão inverídico, injusto ou malicioso possa ser o tiro. Tolerar tamanha difamação e promoção do ódio, sem qualquer coibição, já é bastante ruim, mas aceita-la e cultuar seus autores é o prenúncio de graves conseqüências no futuro (e no presente, como é o caso dos jovens atiradores, tráfico de drogas, pornografia, etc, tudo isto em um país que ainda canta em suas cerimônias oficiais: DEUS SALVE A AMÉRICA!).
Portanto, existe uma grande batalha nos EUA, no campo espiritual e político. E todas as esferas da sociedade irão sofrer de alguma forma. A guerra atual é um tipo de luta diferente. É um combate total entre culturas, e haverá vencedores e vencidos. Este conflito não se trava nas ruas, com fuzis e granadas, mas, em última análise, o que está em jogo são as mesmas coisas; a liberdade individual, o princípio democrático e o governo da maioria.
Diante deste cenário é no mínimo ingênuo reproduzir o que a mídia internacional propaga. O presidente Bush quando dá demonstrações de sua fé, provoca uma verdadeira histeria, pois, o mundo vive um verdadeiro caos, e junto com a apostasia espiritual são sinais dos tempos finais. Talvez a melhor descrição da situação que estamos vivendo na maioria dos países do Ocidente esteja na mensagem de Cristo aos crentes da igreja de Laodicéia: “Pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”. (Apoc. 3.17).
MARCOS ANTÔNIO GUIMARÃES é graduado e pós-graduado em administração de empresas. Bel. em Teologia.
Leitura de referência e que eu recomendo: