Seja apenas o você que Deus quer


Um dos principais ingredientes da infelicidade humana é a comparação com o sucesso profissional dos outros.

Esse tipo de angustia pavimenta o caminho da perda de identidade e do propósito da vida.

Tomas Halík, em A Noite do Confessor, nos fornece uma boa sugestão para vencer essa obsessão:

“Dá-me um grande prazer ver um bom político*, diplomata, bispo, ator, advogado, psicoterapêutico, jornalista ou pai de uma grande familia; uma das razões é que se alguém desempenha todas essas funções, e as desempenha bem, eu tenho a tranquilizante e libertadora confirmação de que já não preciso ser eu próprio a ocupar-me disso. Ajuda-me a evitar “olhar para trás”, e libertar-me de pensamentos de que também eu poderia ter sido capaz de desempenhar algumas dessa funções, e talvez até nem fosse mal no seu desempenho. Estou aprendendo a largar alegremente e a tomar consciência de que uma ‘pessoa não pode ser tudo’; só Deus é um ser que aplica plenamente todas as suas potencialidades. Deus vai tornando o meu caminho estreito, permitindo-me assim compreender (talvez) com maior precisão aquilo que Ele verdadeiramente quer de mim, aquilo que não posso delegar a mais ninguém: apenas ser eu. Porque se eu falhasse nisso, esse seria o único lugar que ficaria realmente vazio”.

Deixe esse segredo martelar em sua mente: aprenda a largar alegremente a obsessão por “aquilo que não lhe pertence” e a tomar consciência de que uma ‘pessoa não pode ser tudo’; só Deus é um ser que aplica plenamente todas as suas potencialidades.

Medite nisto!

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