Em um raro momento de fraqueza ateísta (e sinceridade epistemológica) o papa dos ateus, Richard Dawkins, afirmou (certamente a contragosto) que o Cristianismo – veja lá – é um baluarte contra algo pior, em tempos de crescimento do terrorismo islâmico.
Em sua versão de apologista cristão Dawkins afirmou: “Não há cristãos, tanto quanto eu sei, explodindo edifícios”. “Não tenho conhecimento de quaisquer ataques suicidas cristãos. Não tenho conhecimento de qualquer grande denominação cristã que acredita que a pena para a apostasia é a morte”.
Dawkins reconheceu que os ensinamentos de Jesus Cristo não levam a um mundo de terror, enquanto que os seguidores do Islã perpetram atrocidades que ele lamenta.
Embora o texto seja de 2010 (como me passou despercebido à época?) somente agora ganhou repercussão na internet. Porém, nunca é tarde demais para avaliar uma preciosidade dessas, principalmente vinda de Dawkins.
Isso me recorda outro ateu que também reconheceu os benefícios sociais do Cristianismo: Alain de Botton. Em seu livro Religião para ateus ele sugere que o ateísmo deve tomar como exemplo várias estratégias e concepções da religião em geral e do Cristianismo em particular para se tornar algo palatável, ser compreendido e aceito no ambiente social.
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