Já vai longe o tempo em que a estética tinha uma base comum que pretendia ser o reflexo da simetria do universo. O que se vê atualmente é a banalização de qualquer expressão artística que tenha a pretensão de retratar a ordem que pressupunha ser absoluta no cosmo. Foi assim durante todo o longo período do domínio imperial macedônio. Mas como nada dura para sempre e, para tomar emprestado o aforismo do filósofo pré-socrático Heráclito, a única coisa permanente é a mudança, ela chegou e, infelizmente, com ela foi por água abaixo qualquer noção de beleza, arte ou estética como extensão do sistema que rege o universo.1
A arte pós-moderna e a perspectiva cristã
