A igreja na cultura emergente


Estou dando algumas folheadas no livro A igreja na cultura emergente: cinco pontos de vista, da Editora Vida. A obra, organizada por Lernard Sweet, apresenta o debate entre cinco escritores cristãos tendo como assunto principal a relação entre igreja  e cultura. Os “debatedores” são Andy Crouch, Michael Horton, Frederica Mathewes-Green, Erwin Raphael McManus e, é claro, Brian McLaren.

O livro é interessante porque foi escrito de modo dinâmico. Cada autor, após escrever o seu capítulo, submeteu-o à análise dos demais, os quais tecem suas respectivas críticas/elogios em determinados pontos. Como era de se esperar, em algumas oportunidades é possível vislumbrar algumas fagulhas na discussão.

O debate enfoca qual deve ser a postura da igreja em relação à cultura contemporânea, questionando a possibilidade/impossibilidade de mudança de método/forma/estilo e mudança de mensagem/conteúdo/essência. Com isso em mente, foram utilizados quatro clareiras (figuras) a fim de representar os vários tipos de relacionamento entre igreja e cultura. A síntese de cada clareira, segundo o organizador, é assim descrita:

JARDIM: se utilizam apenas de sementes testadas e aprovadas que receberam como herança. Fazem de tudo para conservar a pureza dessas sementes e para passar adiante os rituais de plantio da forma como os receberam. Esta é a clareia da “preservação da mensagem/preservação do médoto.

PARQUE: se utilizam apenas das sementes recebidas dos seus antepassados, mas pesquisam novos métodos para o plantio. Essa é a clareia da “preservação da mensagem/evolução dos métodos”.

VALE: sentem-se à vontade para aperfeiçoar suas sementes e adaptá-las para atender aos desafios dos novos ambientes. Mas, a exemplo dos primeiros, plantam as novas sementes em canteitos tradicionais e com arados igualmente tradicionais. Essa é a clareira da “evolução da mensagem/preservação dos métodos”

CAMPINA: os que estão na campina estão prontos para aumentar os estoque das sementes, até mesmo para lançar mãos de novas técnicas de fertilização, cultura de produtos híbridos, hidropônicos etc. Além disso, procuram usar tratores sofisticados, colheitadeiras com tecnologia de ponta e outros equipamentos de última geração. Essa é a clareira da “evolução da mensagem/evolução dos métodos”.

A pergunta é exatamente esta: Qual clareira utilizar?

 

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1 comentário

  1. Graça e Paz,

    Cada dia mais se faz urgente pararmos, analisarmos e tomar uma posição frente a estas novas cosmovisões.
    Particularmente, achei difícil responder a pergunta do final do artigo, pois se de um lado não desejo alterar a semente por outro sou levado a tentar outras formas para uma colheita maior.
    Bem, espero que entre as trocas de idéias aqui expostas possa me definir.
    Abraços.

    Fellyp Cranudo

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