E a (des)educação sexual nas escolas públicas tem mostrado a que se presta: desvirtuar a sexualidade. Mais uma prova disso é o caso envolvendo três estudantes adolescentes no Paraná, dois rapazes e uma garota de treze anos que deixaram a sala de aula para praticar sexo no banheiro. O fato, devidamento gravado, foi parar no youtube. O vídeo, menos mal, foi retirado da rede, mas circulou livremente pelos celulares dos alunos do colégio.
Mas o que isso tem a ver com a educação sexual nas escolas? Tudo! A partir do momento em que se coloca na cabeça dos alunos que o único problema com o sexo é que o mesmo seja feito sem precaução, abre-se, então, espaço para a banalização dos relacionamentos e da própria prática sexual.
É exatamente isso o que a chamada educação sexual tenta fazer: preparar os adolescentes para a vida sexual de forma segura. Ou seja, o problema não é a prática do sexo, mas sim a forma como o mesmo é feito. Pregam limites? não! Idade mínima? Também não? Moralidade? Muito menos!
Assim, o lema da educação sexual é: Não importa como, quando, com quem ou onde fará, o que importa é que você se previna.
E assim, vão formando uma geração de jovens e adolescentes com uma concepção completamente equivocada acerca da sexualidade. Estão abarrotando suas mentes com um monte de informações e teorias liberais que destroçam aquilo que denominaram de tabus. Pensaram que a informação resolveria o problema. É, mas como dizia C. S. Lewis, há algumas décadas passadas: “Dizem que o sexo se tornou um problema grave porque não se falava sobre o assunto. Nos últimos vinte anos, não foi isso que aconteceu. Todo dia se fala sobre isso, mas ele continua sendo um problema. Se o silêncio fosse a causa do problema, a conversa seria a solução. Mas não foi”.
Não foi mesmo. As provas estão aí. E como disse a mãe da garota envolvida: “Se ninguém fizer nada, a situação vai ficar cada vez opior“.
Sob outro enfoque, o triste é que, no caso em questão, em todas as matérias publicadas na mídia secular, deu para perceber como a sociedade está completamente cega para o verdadeiro problema envolvido no caso. Em todas as publicações, o erro apontado, não foi a idade dos adolescentes ou a moralidade que o caso envolve. Não. O erro maior, segundo a mídia e os especialistas do comportamento, foi o local, a hora e a publicação na internet. Só isso!
E agora, como viveremos?
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Muito importante o conteúdo deste texto. Vou pegar uma “carona” para dizer mais algunas coisas.
Recentemente, eu soube de uma notícia muito triste vinda do Chile. Depois que a Lei da Homofobia passou no Congresso chileno, um grupo de homossexuai financiados com $ de uma associação de gays espanhóis muito rica, mandou imprimir Manuais de educação sexual homoafetiva e com o suporte do Ministério da Educação chileno iriam distribuí-los de escola em escola para estudantes a partir dos 12 anos.
Eu fico me perguntando: As Igrejas evangélicas brasileiras já “vacinaram” seus pequenos membros com uma Educação Sexual cristã? Ou estão esperando que vê-los chegar em casa com um “manual?”
João
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Caro senhor Valmir, me chamo Ulisses Imianovsky e sou professor de Biologia para as 7as séries (13 anos).
Não concordo com o argumento do senhor quando diz que a educação sexual desvirtua a sexualidade. Quando inicio o tema de sexualidade, o faço ligado às alterações físicas e fisiológicas que os jovens sofrem durante este período. O faço de modo que os jovens entendam os processos que estão sofrendo. Em momento algum prego a libertinagem ou mesmo a desvirtuação sexual ou moral.
Com relação à limites, quem sou eu para dizer o quê devem ou não fazer? Devo sim, no entanto, explicar que para cada ato há uma conseqüência e que eles devem refletir muito sobre estes atos para que adquiram maturidade para poder lidar com eles.
Também não concordo quando o senhor diz que “…o lema da educação sexual é: Não importa como, quando, com quem ou onde fará, o que importa é que você se previna.”, pelos mesmos motivos que listei acima. Isto mais parece um roteiro de filme pornográfico, filmes estes, que digo para meus alunos não tomarem como base da realidade ou do comportamento sexual da maioria da população.
Concordo que existam pessoas com comportamentos sexuais e valores morais diferentes dos meus ou dos do senhor, porém o quê devemos fazer? Queimá-los em praça pública? Condená-los à forca? Ou quem sabe bani-los e mantê-los fora dos muros de nossas cidades?
Para finalizar, o quê o senhor considera mais válido: que um adolescente tenha aulas de educação sexual na sala de aula com um professor ou que tenha aulas de sexo com uma prostituta quando algum membro de sua família levá-lo à um prostíbulo para comemorar seu aniversário de 13 ou 14 anos?
Grato pela atenção, MSc. Ulisses Imianovsky