Editorial – Jornal Mensageiro da Paz – Ano 79 – nº. 1492
É comum se falar hoje em dia sobre a necessidade de engajamento cristão em relação às realidades social e espiritual da sociedade. Porém, é igualmente importante frisar no que consiste esse engajamento, porque há pessoas que o confundem com dois extremos: a imposição da fé cristã sobre as outras pessoas e o confinamento da fé em prol apenas de determinadas causas sociais definidas pela própria sociedade de nosso tempo.
No primeiro caso, referimo-nos àqueles cristãos que têm uma visão “constantina” do cristianismo. Sãos os que defendem uma Teologia do Domínio, que prega que os evangélicos devem tomar conta, estrategicamente, de todas as principais áreas de comando da sociedade para, então, empurrar o cristianismo “goela abaixo” das pessoas. Não é isso que ensina a Bíblia. O Evangelho deve ser pregado, não imposto. As pessoas são livres para aceitá-lo ou não (Mc 16.15,16). Devemos pregar esperando que o Espírito Santo convença as pessoas. O nosso trabalho é de persuasão, não é uma luta “contra carne ou sangue” (Ef 6.12). O Brasil só passará por uma transformação espiritual bíblica quando o seu povo se converter a Cristo, e não por um decreto presidencial ou coisa parecida.
No segundo caso, referimo-nos àqueles cristãos que são passivos diante de temas como a legalização do aborto e os projetos que pretendem minar a liberdade religiosa e de expressão, preferindo mourejar apenas em favor daquelas causas que a própria sociedade elegeu como as únicas dignas de nossa atenção e dedicação. Em outras palavras, são cristãos que têm sua agenda determinada apenas pelas demandas escolhidas pelo seu tempo. Não que estas demandas não sejam importantes (a maioria é), mas as outras questões não devem ser desprezadas, mesmo que seja muito impopular atentar para elas hoje em dia.
Ao relermos a história do Cristianismo, encontramos vários exemplos de influência marcante, positiva e transformadora da Igreja na sociedade, inclusive no Brasil, e em épocas em que os evangélicos eram uma grande minoria e não tinham representantes políticos. O que havia era avivamento espiritual e engajamento político-social.
Não precisamos ir para longe, citando os casos extraordinários do Avivamento Wesleyano do século 18 na Inglaterra ou dos movimentos de reforma social nos Estados Unidos no século 19. Pouca gente sabe, mas muitas das mais importantes transformações sociais que o Brasil experimentou no final do século 19 foram provocadas pelos evangélicos brasileiros. A mídia e os livros escolares de História não falam disso porque não lhes convém, mas qualquer historiador sério confirma isso. Detalhe: na época em que os evangélicos implementaram essas mudanças, eles não representavam nem 1% da população brasileira e não tinham sequer um representante político.
Portanto, o verdadeiro engajamento cristão consiste precipuamente na evangelização efetiva de nosso país, na busca de avivamento espiritual pela Palavra de Deus e na defesa dos princípios e valores em meio à sociedade corrompida.
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Parabéns irmão.
A UBE não entrou de verdade no páreo. Paramos de divulgar no início. Embora as cláusulas fossem de praxe, não deixavam de ser leoninas. Eu fustiguei a promotora do concurso através de um post, e a consequência foi um esclarecimento público.
Mas, meu voto você sabe para quem foi.
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Isto é democracia: voto. Na nossa democracia, a possibilidade de um parlamentar de um estado prejudicar a comunidade de outro estado é grande. Mas para impedir isto urge uma reforma fiscal, terror para aqueles que querem dizer quem vai ser prejudicado. Se um grupo de pessoas quer viver de uma determinada maneira, é preciso autonomia; principalmente financeira, depois, vem as outras autonomias. Quem vai iniciar a reforma da Republica Federativa do Brasil ?
Caríssimos, lembrei-me de um versículo bíblico, que diz assim:
“dos filhos de Issacar, conhecedores da época, para saberem o que Israel devia fazer, duzentos chefes e todos os seus irmãos sob suas ordens” (1Cr 12.32).
Vivemos um momento histórico onde precisamos de “filhos de Issacar” em nosso meio. Homens que olhem além do horizonte, que estudem a época e a história ao mesmo tempo em que se submeta a Deus, que usem ao máximo o raciocínio e conhecimento acumulados em nossa teologia mas também busquem ao Senhor com toda a força de suas almas; que vivam no século 21 com sua nova tecnologia e comunicação disponível mas não abram mão daquele momento em que o Espírito diz “este é o caminho, andai por ele”.
A expressão “conhecedores da época” pode ser literalmente traduzida por “estudiosos dos fatos” ou ainda “conhecedores da história e suas implicações”. O texto portanto fala sobre homens que eram informados, atualizados, que possuíam percepção do que acontecia ao seu redor.
A Segunda expressão de impacto sobre estes “filhos de Issacar” é justamente “…para saberem o que Israel devia fazer”, ou seja, com “discernimento” sobre que caminho tomar.
Este é um tempo difícil, o séc.21. É o séc. da pós-modernidade.
Nesta virada de milênio a Igreja é confrontada pelo pós modernismo que cultua os resultados e despreza os valores tentando ensinar nossos pastores que “importa crescer – não importa como”; somos desafiados pela filosofia da intolerância social na Igreja que leva-nos a crer que temos sempre mais diferenças do que pontos em comum com o outro grupo o qual, paradoxalmente, segue ao mesmo Senhor que servimos e estará conosco na eternidade; somos ensinados que “o novo é sempre melhor” desencadeando uma corrida pelos ventos de novidades e doutrinas mesmo sabendo que o evangelho é antigo, os profetas viveram na antiguidade e a própria Igreja neotestamentária já conta com 2.000 anos de história.
Não basta ter cultura bíblica. Devemos ter discernimento espiritual e agir!. Issacar estava ali “… para saberem o que Israel devia fazer”. Temos muitos “doutores” em Bíblia, mas precisamos que estes sejam cheios do Espírito Santo e a sua voz sejam sensíveis, engajados no meio social corrompido. Saudações fraternas!
A presença de princípios Bíblicos são urgentes em nossa sociedade. Há tantos argumentos em favor dessa demanda que nem ateus discutem.
O fato de direcionarmos esforços para que o Poder Público esteja nas mãos de Cristãos não diminui os riscos de violações do Bom Caminho prescrito por Deus. Tenho visto concorrências injustas, opressão, roubos não menos graves do que desvios para vantagem pessoal ou partidária, em meio a Administrações Públicas dominadas pOR GRUPos evangélicos. Isso não nos isenta dE RISCOS. Não nos isenta também da triste negligência de deixarem de implantar programas sociais, educacionais e outros tantos programas públicos absolutamente necessários.
O Poder Público nas mãos de cristãos não nos garante, na prática, os preceitos bíblicos. O que nos garante é, apoiarmos que cristãos estejam nessas posições porém, sob todas as influências que o regime democrático nos garante e assim, visionários da justiça E DA VERDADE Absoluta, eXijAM O CUMPRIMEntO DOS PROGAMAS necessários à sociedade e AINDA, QUE AS DINÂMICAS PARA EFETIVaçÃO DOS mesmOs eSteJA SOB o PrismA DA Correção, do respeito, dA pontualidade E dA HonestIdADe.
O apoio Que CADA um de nÓS tem O DEVER DE presTar PARA qUe as pAreas de comando da SOCIEDADe esTEJam sob viSÃO cristã, não nos isenta de nOSSAS REsponSaBILidadeS EM NOS posICionarMOS.
ExerCEr persuasãO SObRE TEMAS SOCIAIS urgentes TAMBÉM É UMA OBRIGação.
Cristãos têm que se posicionar firmes contra o consumismo, contra o sensacionalismo, CONTRA A PROSTITUIÇÃO E A BANALIZaÇÃo DO sEXO, O USO DAs drogas lÍcitaS e Nao DEsmerecER A deGRADaÇAO aMbiEnTAl e a eficiencia dos ambientes constRUIdos.
QUAnTOS miniSTéRios ESTão por sereM CriaDOS para ATRAIREM A ATENÇAO e educAR A SOCIEDADE. É HOra de asUmiRMos noSSO COMPROMISSO
sou um homem que gosto muito do jornal e tenho um identidade muito forte pois sou um assembléiano petencostal e tenho um jornal de pequeno porte em minha cidade que eu fasso em minha casa mesmo um forte abraço a todos vocês e a paz do senhor