E-mail enviado para revista Veja


entrevista1Caro Diretor de Redação,

Em relação à entrevista com a psicóloga Rozângela Justino de 12 de agosto de 2009, a revista deveria ter mudado o título das páginas amarelas para “interrogatório”, já que o que se vê ali é um conjunto de perguntas cuja finalidade clara é fazer o julgamento da entrevistada. Em momento algum a jornalista Juliana Linhares agiu com imparcialidade, algo que se espera de bons profissionais da mídia, ao contrário, colocou a psicóloga em uma berlinda e disparou contra ela indagações capciosas típicas do tempo da ditadura. Rozângela Justino simplesmente atua com base na voluntariedade dos pacientes. Ninguém é coagido a fazer tratamento com ela. Uma vez procurada por qualquer pessoa que deseje transformação, seria desumano não oferecer tratamento a elas. E quanto a isso, o Conselho Federal de Psicologia não diz nada.

[PS. Caso você queira enviar e-mail para a Veja, o endereço é :veja@abril.com.br]

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11 comentários

  1. Excelente a entrevista com a Psicóloga Rozângela Justino. Apesar da série de perguntas ácidas feita pela repórter, ela respondeu sempre com firmeza e precisão, demonstrando que sua TESE também merece ser ouvida por nossa sociedade.
    Se estamos em uma democracia, por que um Conselho – que deveria se dar ao respeito de acatar as várias opiniões existentes na sociedade – persegue alguém que é heterossexual e se dispõe a ajudar pessoas que a procuram?
    Será que realmente estamos em uma sociedade democrática com liberdade de expressão? O que é liberdade de expressão?
    Seria falar apenas aquilo que hoje consideramos “politicamente correto”? Opiniões contrárias têm de ser silenciadas. Se essa é a tônica do discurso da sociedade de hoje, estamos realmente vivendo um NAZISMO VELADO!
    Liberdade de expressão é poder falar aquilo que eu penso e não aquilo que um grupo social impõe. Homossexualismo hoje não é um tema de debate é uma imposição de grupos organizados e bem representados nas universidades, na mídia e, principalmente, na política de nosso país.
    Para sermos democráticos, precisamos deixar a hipocrisia, acatarmos e publicarmos opiniões diversas.
    Rozângela você está de parabéns pela sua coragem de representar a opinião de milhões de brasileiros.

  2. A Veja já foi a voz da sociedade ordeira e trabalhadora no Brasil, mas hoje ela não escapou da maré vermelha. Só canta o hino da revolução socialista em tôm menos alto que o resto. Na revista, restam alguns pensadores que defendem a civilização, como, por exemplo, Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo. A produção deles é muito boa. Infelizmente, o Reinaldo está doente. Já o Diogo vem sendo vítima da democracia seletiva que rege este país, e a cada dia ele vai sendo empurrado para debaixo do tapete.

    Via de regra, o conteúdo econômico da Veja também é racional e realista. Mete o pau no chavismo, mostra o outro lado da China, lembra das verdadeiras razões da miséria na África, da vida em Cuba, da Coréia do Norte, do Vietnã, da Bolívia, porque aconteceu a ditadura militar no Brasil, quem foi Che Guevara, Stalin, Mao. Mas o resto da revista é pseudo-artista metido a violar os valores ocidentais, por militância ou por ignorância mesmo, o que resulta na instalação da utopia vermelha e do seu ateísmo secularista.

    Bem pior que a Veja é a revista Época. A militância dela é escancarada: a Época traz toda semana um escândalo envolvendo evangélicos, uma notícia mostrando o quanto os gays são coitadinhos e a homossexualidade é linda, a mulher é vítima do demoníaco homem, o negro estaria sendo enforcado em árvores, o mundo vai acabar por causa do Capitalismo (“aquecimento global”), as maravilhas das esmolas estatais, como as ongs e as bolsas-mendigância, que só geram parias, crises econômicas e miséria generalizada, além de alargar o Estado. Enfim, a Época faz de tudo para denegrir a Igreja-Ocidente-Capitalismo, enquanto bajula o estadismo, o ateísmo militante e as inversões sexuais.

    Para disfarçar, no meio de um mar de notícias e matérias em defesa da luta de classes (Karl Marx), a redação daquele concluio salpica umas duas ou três críticas contra a gravata do Lula…

  3. Amado, graça e paz.
    Já enviei a minha carta e a publiquei no meu blog.
    E seguimos na luta, para a glória Dele, sempre!

    Favor orar por mim, eu não consigo resolver os meus problemas com o IG, não me deixamo colocar o site mentoriacrista.com no ar. Vejo que mais que um problema técnico, é uma batalha espiritual, daquelas. Sinal que será uma forte ferramenta para a glória do Senhor. Faz um mês que tento e não consigo colocar o site no ar. Sempre me pedem mais 2 ou 3 dias. O que fazer, meu estimado irmão e doutor da lei?

  4. Caros amigos,

    Vocês têm razão: grande parte da mídia e diversos setores do Estado ignora os ideais republicanos e o espírito da Democracia.
    Estão diante de nós imensos desafios.

    Calar-se é a pior maneira de enfrentar essa onda autoritária que se instalou em diversos campos, tais como nas Ciências, no Direito e até na religião.

    Certamente, o tamanho e a complexidade desses desafios não devem nos intimidar.

    Ao contrário, devemos nos sentir motivados e decididos a permanecer e prevalecer contra toda a alienação que os meios de comunicação e diversos ambientes acadêmicos seguem e pregam dogmaticamente.

    Os protestos devem ser mantidos. Devemos protestar em todo o tempo contra essa ditadura cruel e abominável que impera no campo das idéias no Brasil contemporâneo.

    É desse jeito que alguns verão que nem todos dizem “sim e amém” para o lixo ideológico que muitos pretendem nos fazer engolir em nome da suposta defesa dos direitos humanos.

  5. Amados Irmãos,

    Com a devida vênia ao douto entendimento dos senhores, creio exagero dizer de ditadura e de nazismo. Acordo-me de que na ditadura havia censura, as mensagens eram proibidas de ser passadas. Embora possamos achar tendenciosas as perguntas da jornalista, até o momento não soube da irmã Rozângela se houve qualquer fala sublimada.

    A jornalista foi imparcial sim. Mas não existe imparcialidade, todos somos parciais pois fazemos parte de algum grupo ou de algo. A própria irmã Rozângela se mostrou parcial. Quando da pergunta se atenderia um homossexual querendo ajuda apenas para assumir perante a familia ela claramente disse que não atenderia. Enquanto psicóloga ela é parcial segundo sua fé. Ditadura seria se não a permitissem exprimir-se, e ela teve chance de responder a todas as perguntas, mesmo que tendenciosas e parciais. Seria inclusive uma ótima oportunidade de defender-se.

    Ela é sem dúvida uma missionária. E enquanto profissional da psicologia ela tem, sim, o direito de discordar do conselho. Mas ela tem de o fazer no mesmo campo do conhecimento em que pretende discordar. Se pretende discordar religiosamente do conselho de psicologia, pode-o fazer, mas como missionária. Como psicóloga ela tem de mostrar argumentos científicos e ela perdeu uma excelente oportunidade de fazê-lo, pois em meu parco entender ela não fez (ou o fez insuficientemente).

    Por fim, irmãos, antes que possam me identificar com a militância gay, a título de esclarecimento, não faço parte de tal grupo. Sou um cristão Batista, feliz com minha fé. Humildemente eu rogo a Deus todas as noites que nos ilumine e nos dê sabedoria. Somente assim poderemos contribuir com Sua obra.

    Grande Abraço.

  6. Fábio,
    Como eu tenho dito, quem acha que a militância gay não age de acordo com as táticas nazista simplesmente desconhece a ideologia do nazismo e viu apenas os crimes de Hittler e seus seguidores.
    Em todo caso, estou preparando um texto sobre o tema e acredito que ficará clara a relação entre o pensamento e as táticas nazistas e a ideologia pró-homossexualismo.
    Certamente, esse tema é controverso e várias vozes devem ser ouvidas. Assim, está aberto o debate.
    Continuemos a dialogar, então.
    Claudemiro

  7. Claudemiro,

    Enquanto não me for evidenciada a relação entre a militância gay e o nazismo, reitero que não identifico tais táticas. E não, meu irmão, não é porque simplesmente desconheço a ideologia nazista. Conheço-a muito bem, inclusive. Citaria até algo que tenho lido, como Bertrand Russell, Victor klemperer, Bracher, Joachim Fest e, por que não?, a “Mein Kampf” do próprio Hitler.

    E é por conhecê-la que questiono a afirmação do Nazismo-militância gay. Questiono também por eu conhecer pouco, isso sim, a militância gay. Sobre ela conheço pouco realmente, desconheço suas táticas. Sei apenas que pretendem ser encarados como pessoas normais, por suas qualidades e defeitos, não sendo desqualificada unicamente por conta de sua orientação sexual.

    Creio inócuo todo esse combate à militância-gay. Por fim cria-se apenas um clima de separação, de afastamento. Não penso ser o melhor caminho para sermos felizes na tarefa nos confiada em Mt 28:19. Creio no Amor, pois esse é o grande mandamento, como bem o sabemos (Mc 12:30-31). O amor nos une, não nos separa. Já disse em outro comentário sobre este mesmo tema: amar ao próximo como a mim mesmo não é querer que ele seja idêntico a mim, mas querer-lhe um bem que quereríamos para nós se subjetivados estivéssemos na posição de nosso irmão. Preguemos pois o Amor ao senhor nosso Deus. Mostremos o quão maravilhoso Ele é, e a paz que conquistamos com Ele (Jo 14:27). Consequentemente quem amar o senhor nosso Deus guardará todos os Seus mandamentos. Esta é a palavra de Jesus. Este penso ser o caminho para ganharmos almas para Cristo.

    De resto, irmão Claudemiro, rogo a Deus que nos possibilite observar com sabedoria o que nos foi ensinado em Mt 7:1-5. É para sabermos tirar os argueiros e traves de nossos olhos que cultivo o diálogo. Gosto de questionar e ser questionado pois muitas vezes esses argueiros e traves são melhor vistos por nossos irmãos.

    Grande abraço.

  8. Fabio,
    Como eu disse, quem não enxerga a correlação entre a militância gay e a ideologia nazista desconhece uma dessas variáveis. Em todo caso, isso não é algo trivial, que possamos afirmar e convencer os outros sem muitos dados e análises. Como eu disse, pretendo desenvolver melhor essa tese… já tenho 80% do texto pronto… falta apenas a revisão.
    Acredito que não estamos divergindo sobre o Amor e a nossa missão. De fato, penso que você apenas confunde a militância com os gays. Não é nada disso. A militância é uma idéia, um conjunto de conceitos, ideais, termos e ações políticas. Os gays são as pessoas e, pasme, EU OS AMOS COMO A MIM MESMO. Pago um preço enorme por amá-los tanto. Entretanto, eu ABOMINO a ideologia perversa da militância gay. Há homossexuais nos EUA e no Canadá que já se deram conta da perversidade dessa ideologia. Ela não visa o bem-estar dos que estão homossexuais, mas vingar-se da sociedade que os discriminou no passado. Essa ideologia não visa a construir um mundo melhor para gays e não-gays. Antes, é revanchista… reacioária… Mas, como eu disse, o texto completo sobre esse tema será publicado em breve… com todas as evidências necessárias.
    Abraços.
    Claudemiro

  9. É, meu irmão, você há de fundamentar muito bem, ora pois. Afinal não me parece líquido e certo. Aguardo portanto o seu texto.

    Lamento que pague alto preço por amar os homossexuais. Suponho que pague este preço enorme por combater a tão falada militância gay. Repito que me parece inócua essa luta. Não divergimos quanto ao Amor e nossa missão, evidentemente. Mas talvez eu não tenha sido suficientemente claro. Creio por demais fastidioso delongar nas supostas evidências entre a militância-gay e nazismo, quando podemos centrarmos no evangélio do Amor. É muito simples: pregamos o Amor a Cristo (sabemos o mais importante) e aquele que o amar seguirá seus mandamentos. Se a homossexualidade está em desacordo com os ensinamentos de Jesus, o convertido o entenderá. Demos a César o que é de César. A militância-gay e sua ideologia continuarão existindo. De que adianta tentar mudar o mundo se o que buscamos não está nesse mundo? Não percamos nossa energia abominando, odiando… amemos apenas…

  10. Salmos
    31:6 Odeio aqueles que se entregam a vaidades enganosas; eu, porém, confio no SENHOR.

    Salmos
    119:128 Por isso estimo todos os teus preceitos acerca de tudo, como retos, e odeio toda falsa vereda.

    Provérbios
    8:13 O temor do SENHOR é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio.

    Irmão Fábio e irmão Claudemiro,

    O Senhor quer que “cresçamos a estatura do varão perfeito”, entretanto, num evangelho permissivo não o estaríamos fazendo. Mas o limiar dessa diferença está no simples fato de que quem testifica do pecado e do juízo é o Espírito Santo de Deus. Nós somos homens. Que preguemos o arrependimento tal qual João Batista. Não a permissividade cristã da graça e nem a lei, que é morta.

  11. O que se esperar de um Conselho Federal que coage seus proprios funcionarios promovendo o assedio moral e possui inumeros processos no ministério público contando ainda com o fato de que o seu dignissimo Presidente Humberto Verona é PHD em saúde mental no trabalho? eles não sabem nem o que fazem!!!! eu como psicólogo e conhecedor de vários casos me envergonho de minha profissão e ainda tenho que pagar anuidade para passearem em congressos até fora do país com o dinheiro dos profissionais da área.

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