Primeiro foi a Fifa, agora é a vez dos comentaristas criticarem a “comemoração religiosa” dos jogadores de futebol em campo. Em seu blog Juca Kfouri diz que “é um tal de jogador comemorar gol olhando e apontando para o céu como se tivesse alguém lá em cima responsável pela façanha, um despropósito, por exemplo, com os goleiros evangélicos, que deveriam olhar também para o alto e fazer um gesto obsceno a cada gol que levassem de seus irmãos”.
Segundo ele, “ninguém, rigorosamente ninguém, mesmo que seja evangélico, protestante, católico, muçulmano, judeu, budista ou o que for, deveria fazer merchan religioso em jogos de futebol nem usar camisetas de propaganda demagógicas e até em inglês, além de repetir ameaças sobre o fogo eterno e baboseiras semelhantes(….)
Diz ainda “que cada um faça o que bem entender de suas crenças nos locais apropriados para tal, mas não queiram impingi-las nossas goelas abaixo, porque fazê-lo é uma invasão inadmissível e irritante. Não mesmo é à toa que Deus prefere os ateus…”
O cara surtou de vez. Querer proibir a expressão religiosa dentro de campo é a prova máxima do secularismo pós-moderno, que rejeita tudo aquilo que se refira à religião.
O Juca diz que cada um pode fazer o que bem entender de suas crenças nos locais apropriados para tal, menos dentro dos estádios. Vem cá. Qual o conceito de “lugar apropriado” para o nosso amigo Kfouri? Templos religiosos e um quartinho escuro de 4 metros quadrados?
Bom. Se for para proibir que proibam tudo de vez, então. Todo tipo de expressão sentimental inclusive. É, porque, tudo tem raizes culturais. E cultura, bem sabemos, tem base religiosa. Por isso, proibam as comemorações de piroetas; das danças de samba, de tango e da boquinha da garrafa. Proibam aquela comemoração em que o autor do gol simula atirar em seus companheiros. Proibam o cara de dar socos na aste da bandeirinha. Sim, porque isso pode induzir as pessoas à violência. Proibam também o jogador de rir, de chorar e de gritar. Pois tudo isso faz parte da sua expressão individual. E se o crente não pode mostrar sua religiosidade em campo, os demais também não. É tudo ou nada.
Caríssimo Valmir,
Embora eu esteja ciente da “mente secularista” que avança a passos largos, e do perigo que isso representa para nós, ainda acho cômico quando as manifestações assumem a forma que assumiram neste caso.
Eu fiz uma série de 5 textos sobre esse assunto aí com o Juca (3 mais diretamente envolvidos, um é uma piada e o outro é um assunto afim). Há muita gente que conheço que lê ou ouve o Juca (eu mesmo o faço). Muitos acham que o cara é inteligentíssimo. Eu procurei mostrar que isso não é tão certo assim.
Dê uma passada lá no meu blog para conferir. A série se inicia com: Das bobagens que se dizem por aí.
No amor do Senhor,
Roberto
Ah, a propósito, faço a mesma crítica quanto ao “local apropriado” no meu primeiro texto, mas o melhor é a inconsistência de sua segunda postagem sobre o assunto a qual trato no meu segundo texto. Como eu disse, seria hilário, não tivesse a consequência (ou o fundamento) que tem.
Grande abraço, no Senhor,
Roberto
Roberto,
Estive por lá. Muito bom mesmo.
Como você perguntou em seu blog: Será que vão censurar o José de Alencar e o Felipe Massa por terem agradecido a Deus?
É tragicômico o texto do Juca.
Valeu!
Alguém viu a lei rodando na Justiça para proíbir a Bíblia em repartições públicas?
Estou falando sério. Leiam o blog do Reinaldo Azevedo.
O Brasil é um país laico!
Baixo aos padres e freiras nas aulas de religião do ensino fundamental e médio;
Baixo ao induismo e politeismo nas televisões e principalmente nas novelas;
Baixo a oposição ateista e demais seitas no dia-a-dia.
O que é isso companheiro Lula não pode mais agradecer a Deus em seus discursos?
Vamos orar que esse ai vai ser salvo em Cristo Jesus!
Caros,
Valmir, obrigado pela visita lá e pelo comentário elogioso aqui.
Jefferson, falei sobre isso na minha 5ª postagem, com os links para as postagens do Reinaldo. Do mesmo modo que a situação com o Juca, é algo ridículo, mas que reflete bem a mente deste mundo e o rumo que este está tomando, não só aqui, mas globalmente (exceto, talvez, nos países muçulmanos).
Em Cristo,
Roberto
A respeito deste assunto, publiquei em meu blog um texto intitulado “Oposição a Deus”, como contribuição ao debate.
Convido a ler e opinar.
Paz seja convosco.
quero ver se ele tem coragem de criticar um mulçumano comemorando um gol agradecendo a alá.
a paz do Senhor irmãos,eu gostaria de saber:nossa vitória segundo a biblia é espiritual ou material?festejar,se alegrar ou até mesmo entristecer sáo sentimentos aliatórios a raça humana independe de sua religião há um dito na sociedade que diz que:religião,politica e futebool não se misturam só falta vcs dizer Deus é brasileiro;leia 1ª cro:7-14 futebool é uma coisa e Deus é outra!!!.
Renato,
Ainda bem que vc disse que Deus é uma coisa e futebol é outra, pois, do contrário, ficariamos sem saber.
Em Cristo
caro irmão, isso me lembra uma estoria de qdo criança, uma irmã sempre convidava seu filho descrente p/ ir com ela à igreja – um dia ele disse: – mãe, hoje quero que a senhora vá comigo ao cinema – prontamente ela atendeu, quando chegou e se acomodou na poltrona, ela dobrou o joelho pra orar, ele pediu para ela não fazer aquilo que não éra lugar adequado, então ela respondeu – não posso ficar em um lugar onde não posso falar com o meu Deus.