Às vezes tenho a impressão de estar vivendo na pele do senhor Smith. Parece-me que fui transportado para as páginas gélidas da ficcão de Orwell (1984) e agora vivo (e vivemos) sob a pressão de um governo totalitário comandado pelo Partido.
Meu nome é Smith!
Percebo nitidamente a mudança da história, a criação de neologismos e a transformação da verdade para os fins que interessam a uma minoria. Sim, meu nome é Smith, Winston Smith, e agora vivo refugiado do Grande Irmão (Big Brother), cujo olho tudo vê, e das teletelas que sondam meus passos e pensamentos. Um passo em vão e será o meu fim!
Meu nome é Smith!
O totalitarismo denunciado por Orwell não é o mesmo de hoje. Agora, vivemos sob a égide da ditadura homo comandado pelo Partido GLBTS; o mesmo que criou a novílingua e introduziu expressões do tipo homofobia e homoafetividade. Qualquer declaração contra o Partido, seus membros ou sua ideologia, poderá lhe custar a vida.
Sinto-me na pele de Smith. Ainda mais quando leio que no Rio de Janeiro um decreto que regulamenta duas leis que prevêem punições a “todo ato de discriminação praticado contra pessoas, em virtude da orientação sexual destas. Poderão ser aplicadas multas (a partir de R$ 2.290), haver a suspensão do funcionamento e mesmo a cassação do alvará”. Portanto, estabelecimentos não poderão proibir expressões de “homoafetividade pública”.
Meu nome é Smith!
Sinto que o Partido está a transformar os padrões, introduzir novos conceitos e manipular as mentes. Estamos sendo sufocados pela totalitarismo homo que cala a todos quantos contra ele se pronunciam.
Meu nome e Smith!
Minha liberdade foi tolhida. Minha idéias trancafiadas. Meus pensamentos sufocados.
Meu nome é Smith!
Preciso sondar minhas palavras e rever o que escrevo, pois o Grande Irmão tudo vê.
Meu nome é Smith!