Valmir Nascimento
A tão alardeada propaganda da plena liberdade acertou em cheio o cerne da sociedade: a família. De forma genérica, ela desestabilizou-se a tal ponto que as funções existentes no seu núcleo inverteram-se assustadoramente. São filhos que mandam nos pais. Pais supervenientes às mães. Mães que tem medo dos filhos. É uma confusão só.
Dentro dessa nova concepção de familia moderna (ou pós-moderna) quem mais perdeu foi a autoridade, a qual viu-se obrigada a bater em retirada destinando-se a lugares desconhecidos. Quando muito, ela mudou de pólo, onde os pais tornaram-se reféns de seus próprios filhos, os quais passaram a ditar as regras da casa.
O BANIMENTO DA AUTORIDADE
Um dos motes autais no sentido de tentar banir a autoridade do seio familiar é a sua caricatura com contornos de monstruosidade. A autoridade legítima foi pintada com as tintas do autoritarismo ilegítimo. Com isso, erigiu-se um pensamento segundo o qual os pais precisam respeitar o “individidualismo” de seus filhos. Ou seja, eles não podem passar por cima das decisões de seus filhos, mesmo se essa decisão diga respeito à sua “opção sexual”. Nesse cenário, quando os país contrariam os desejos dos jovens, são eles taxados de autoritários e retrógrados.
Em artigo entitulado “Faça as pazes com seu filho gay” Sérgio Ripardo, da Folha de São Paulo, “aconselha” aqueles pais que não aceitaram o fato de seus filhos terem optado pelo homossexualismo. Segundo ele “Para os pais que se arrependem de ter repelido seus rebentos devido à orientação sexual, há sempre a chance de repensar suas posições e buscar a reconquista da confiança de seu filho“.
Ele ainda vai além dizendo que “é preciso tentar entendê-lo. Aproxime-se. Faça um mea-culpa na condução desse conflito. Prove que suas atitudes mudaram. Expresse sua aceitação tardia. Livre-se das idéias de um mundo atrasado, ultrapassado e autoritário. Ninguém tem culpa de sentir qualquer tipo de desejo. Reprimir só gera monstros“.
Portanto, o conselho de Ripardo é que o filho não pode ser contrariado, reprimido ou confrontado. Quando o assunto é “opção sexual” é preciso livrar-se das idéias desse mundo atrasado, ultrapassado e autoritário. Segundo o colunista, que tem que se arrepender não é o filho, mas o pai. O errado, não é o filho, é o pai. Afinal, o pai feriu as suas susceptibilidades.
O conselho de Ripardo junta-se ao coro do mundo pós-moderno, onde não aceita de forma alguma os limites que devem ser impostos aos filhos, e o exercício da autoridade paterna. Pelo contrário, deve agir como um mordomo do filho, baixando a cabeça para tudo quando ele “ordena”.
Ripardo diz ainda: “Não implique com seus namorados nem com a troca de carinho entre eles (ou elas).O parceiro dele pode ser mais velho, pode ser mais efeminado ou masculinizado ou simplesmente um vigarista e aproveitador. Mas não julgue nem interfira explicitamente. Não invada a privacidade dele. Não mexa nas suas coisas procurando provas. Não espione. Não force uma barra. Não o encha de perguntas.”
Enfim, não seja pai!
Essa é a proposta do colunista da Folha. Não exerça a autoridade paterna. Simplesmente, deixe o seu filho viver como ele bem queira.
Mas o sábio Ripardo ainda escreve: “Ao ouvir pela primeira vez seu filho saindo do armário, não surte. Não torne as coisas mais dramáticas nem traumáticas. Não seja abusivo. Não reze. Não chore. Não marque uma consulta médica. Apenas abrace. Apenas beije. Não precisa de palavras.“
Ou seja, convide seus amigos, faça uma festa e solte fogos quando seu filho disser: “Papai, quero ser gay!”.
Nunca vi tanta asneira em um único artigo. O que ele propõe é a redução do pai à condição de “amigo conveniente”. Aquele que nada lhe diz quando você está errado. Aquele que não o censura. Aquele que sempre te apóia, mesmo quando você caminha em direção ao fundo do poço.
Mas não é essa uma das propagandas da atualidade: “Não seja pai, seja amigo!”.
Bobeira, tremenda bobeira. Pai é pai, não é amigo.
Uma coisa é a existência de amizade entre pai e filho; outra, bem diferente, é querer transformar pai em amigo. O pai é superior ao filho. Os amigos estão em pé de igualdade.
Por isso, a Bíblia diz: “Filhos obedeceis a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.” (Ef 6.1-3)”.
Leia mais sobre autoridade no blog do Pr. Altair Germano.
É lamentável que hoje em dia a Família seja tão desvalorizada. É lamentável que a autoridade Paterna seja tão atacada.
Realmente, se continuar assim a nossa sociedade em que vivemos. Se esta sociedade não voltar e urgente para os valores cristãos, esta sociedade será extinta.
Diz na Bíblia: “Honra a teu pai e a tua mãe: para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá”..
Portanto, para que um filho ou filha seja abençoado por Deus têm que honrar o seu Pai e a sua mãe, e não mandar no pai e na mãe.
Imagine só se Jesus viesse hoje ao Brasil. Com certeza diria: “Aí de vós moderninhos, que se acham progressistas, pois foi dito que o filho deveria honrar o seu pai e a mãe, mas vós dizeis que o filho pode fazer o que quiser, e que o pai e a mãe deve aceitar as imposições do filho. Que me aproveita isso se o filho não precisa mais honrar nem ao pai e nem a mãe?”
Que Deus nos guarde dessas modernidades dos dias atuais que só têm trazido prejuízos para a nossa sociedade.
Muito bom o artigo e as críticas feitas ao artigo do colunista da FolhaOnline.
Quase que eu lia esse artigo, mas não tive coragem para não me infectar nem perder tempo com as opiniões dele que só pelo título já dizia muita das asneiras do artigo.
Artigos como esse é uma afronta à Familia, e pelo o que parece o colunista só trata do assunto. Mas as opiniões desse colunista apenas reflete a sociedade e como diria Cícero:
Que tempos os nossos!! E que costumes!!!
Paz do Senhor,
É como o amado disse, muita asneira, besteira em um só artigo, realmente a mídia tem se curvado ao modo gay e à evangelicofobia.
Somente a Palavra de Deus e nosso Senhor pra nos ajudar a conduzir nossos filhos em um mundo tão nogento e relativista.
Que o Senhor volte logo.
Joao Paulo
Quem pode liderar um movimento de repulsa a essas tendências? Nossos legisladores cristãos? O que já existe? O que falta? Nossas liberdades individuais estão sendo ameaçadas. Como podemos não só falar e discutir o assunto?
Eu não consigo entender pq é tão difícil para as pessoas respeitarem as outras. O ser humano tem sempre a necessidade de dizer q está certo em algo e q o outro está errado. Sempre a mesma necessidade de ser superior ao outro. Pq não aceitamos q somos todos iguais?
De tempos em tempos esses argumentos ganham nomes diferentes: ciência, filosofia, arte e pq não Deus???
Qtas pessoas já foram mortas em nome de todos esses valores.
E todos q mataram, hostilizaram e humilharam achavam q estavam certos. Se esconderam atrás de argumentações inúmeras para dar vazão ao sadismo humano.
Se eu falo em nome de Deus fica fácil defender humilhações e mortes. Quem terá o poder de contrariar Deus??
Na verdade vejo pessoas perversas tentando justificar agressões a outros irmãos.
Peço desculpas por comentar esse post, afinal não sou evangélica e não estou aqui para parabenizar o senhor, mas acredito q o espaço internético é aberto e pode suportar o discenso.
O mais lamentável é que pessoas como vc, Valmir, que muitas vezes é tão sábio, caia em conveniêcias tão patéticas como estas de que pai não pode ser amigo. O que mais me irrita é que vc sintetiza de forma tendenciosa todo um parágrafo em uma única frase cheia de tolices. Se está havendo essa revolução é justamente para facilitar o bom relacionamento entre os membros de uma família. Basta voltarmos um pouco no passado, onde o filho era um escravo de seu pai e, quando crescia, virava só uma cópia deste, inibindo qualquer tipo de evolução mental, fazendo com que todas as pessoas morressem iguais durante gerações.
Se antes não havia tantos gays assim era por causa da rigidez do sistema familiar, que não permitia que o filho se sentisse a vontade para conversar com o próprio pai. Honrar pai e mãe, definitivamente, não quer dizer “se tornar pai e mãe”. Prefiro meu filho me dizer se é gay a ele começar a ser escravo dessa forma de prazer e ter orientações indevidas, sem contato com o próprio pai!
Flw’s
Companheiro Jonas,
Você disse:
“Se está havendo essa revolução é justamente para facilitar o bom relacionamento entre os membros de uma família.”
Bom relacionamento? Como assim? Filhos que mandam em seus pais, é isso? Mães que tem medo de seus próprios filhos? Não, isso certamente não é bom relacionamento, resultado de uma sociedade que retirou por completo todo tipo de limites que os filhos teriam q ter. Entenda que uma sociedade sem limites é uma sociedade anárquica, filhos sem limites, idem.
E no mais, não sou quem diz isso. Leia estudiosos da área, que não arquearam seus pensamento para esse pensamento pós-moderno. Faça isso, leia Içami Tiba, por exemplo.
Outra coisa, onde vc leu eu falar me rigidez?
Também tenho filho. Temos um excelente relacionamento. Brinco com ele todos os dias. Mas tem uma coisa, existem limites.
Esse negócio de que os filhos precisam se libertar, blá, blá, blá, isso é tudo baboseira….
Depois, quando um filho desce a mão na própria mãe, ainda perguntam: Por que?
Lamentável, é ver que pessoas supostamente maduras, ainda vivam sem pensar, apenas repassando o que seus antepassados disseram a eles.
As pessoas não procuram informar-se, adotam uma idéia e simplismente isolam-se, ignorantes, informação é tudo. Mas não é isso que a religião prega não é? A educação e a ciência estõ erradas perante deus, deus não pode ser questionado.
As pessoas se rebaixam a um nível tão baixo, que o fato de “pensar” é algo proibido, ter uma opinião própria é pecado.
Agora, quem são vocês para julgar os outros? Não somos todos irmãos segundo essa doutrina hipócrita que vocês pregam? Se deus realmente existisse, ele estaria mais triste com vocês, que não fazem nada além de julgar seus irmãos, do que com os homossexuais, que não podem reprimir seu desejo.
É por essas e outras, que eu acredito na frase, a religião é o ópio do povo. É inacreditável que a maior parte do planeta ainda se mate por causa disso.
E eu acho que sim, que antes de pai ser pai, ele tem que ser amigo, eu tenho duas filhas, uma homossexual, e eu nunca perguntei pra ela, pois isso é muito doloroso, eu apenas sei, assim como ela sempre me respeitou e sempre me contou suas relações.
As pessoas deveriam abrir os olhos, e por um instante PENSAR sem essas regras religiosas ou sociais, deveriam pensar com sua própria cabeça, e uma vez na vida ter EMPATIA.
Prezado Gustavo,
1. Obrigado pelo seu comentário, apesar de raivoso;
2. Viver sem pensar? Não sei o que você quiz dizer com isso, mas se você considera a atividade de pensar como um arqueamento aos pressupostos vigentes dessa sociedade pós-moderna e sem regras, então, nesse caso, meu pensamento não se alinha a esse foco;
3. O interessante – e paradoxal – é que você diz que “As pessoas se rebaixam a um nível tão baixo, que o fato de “pensar” é algo proibido, ter uma opinião própria é pecado”. Uai, como diria o mineiro, mas o seu comentário caminha exatamente no sentido de contrariar a minha opinião; caso em que vc tenta proibir a minha idéia baseado naquilo em que você considera como sendo verdadeiro. Se realmente você levasse a sério isso que vc diz, então não poderia de forma alguma criticar o meu posicionamento, afinal estou expressando o meu ponto de vista. Ou você quer dizer que somente o seu ponto de vista está correto. Se for verdade, vc cria um novo tipo de tirania do pensamento, onde somente podem ser aceitos aqueles que estejam em consonância com o que vc acredita. Dito de outra forma, se eu utilizar o que vc escreveu, em relação a vc, dará na mesma: “As pessoas se rebaixam a um nível tão baixo, que o fato de “pensar” é algo proibido, ter uma opinião própria é pecado”.
4. Você indagada: “Quem são vocês para julgar os outros?”: Primeiro, você usou uma frase no plural, mas o artigo foi escrito somente por uma pessoa. Segundo, não julguei ninguém, somente escrevi o q acho sobre o assunto. Terceiro, devolverei a resposta a você: “Quem você é para julgar os outros?”. Percebe como o seu pensamento é cíclico?, sempre voltando ao mesmo lugar; você acha que eu estou errado, porque julgo, e para fazer isso, vc precisa julgar.
5. Não. Não somos todos irmão. Só é irmão aquele que participa de uma mesma família. Enquanto não aceitou ao Senhor Jesus a pessoa é considerada como criatura, depois que o recebeu passa a se chamado de filho.
6. Você escreve: “Se deus realmente existisse, ele estaria mais triste com vocês, que não fazem nada além de julgar seus irmãos, do que com os homossexuais, que não podem reprimir seu desejo”. Primeiro, Deus existe, não existe a condição “se”. Quanto a não fazer nada além de julgar, isso somente quem sabe é quem tem onisciência, e isso somente Deus. Segundo, no que se refere aos homossexuais não poderem reprimir seus desejos, isso é de uma absurdo sem precedentes. Esse é o mesmo argumento dos pedófilos, afinal eles dizem que tiveram o desejo, o que podem fazer? Ora, se o ser humano atender a todos os seu desejos ele entra em colapso. O viciado tem desejo de usar droga. Não podemos falar nada contra eles? O glutão tem desejo de encher a pança? Temos q ficar quietos? O assassino tem vontade de matar? E daí? o que fazer? Entenda que todo ser humano tem desejo, isso realmente é natural, só que todos sabem que existem desejos bons e desejos maus, e desejos em escesso. E se o homem atender a todos eles o mundo vira um verdadeiro caos.
7. A religião é o ópio do povo? Meu querido, é bom vc ler mais sobre o autor dessa frase, Marx, um socialista idiota que não sabia o que queria da vida.
8. Você escreve: “E eu acho que sim, que antes de pai ser pai, ele tem que ser amigo, eu tenho duas filhas, uma homossexual, e eu nunca perguntei pra ela, pois isso é muito doloroso, eu apenas sei, assim como ela sempre me respeitou e sempre me contou suas relações.” Lamento muito isso. Mas, vc diz que ela nunca te disse isso, mas que ela sempre te contou sobre as relações dela. Existe uma divergência aqui. Ela contou ou não contou? Você tem medo de perguntar? Por quê? Não seria isso uma fuga da realidade. Se vcs realmente dialogam sobre tudo, por que ela não te contou? Medo? Receio? Responde aí…
Novamente repito, lamento por isso, e, além de dizer que esse comportamento é anti-bíblico e anti-natural, resta-me orar por vc e por sua família, para que ela possa ser transformada.
Abraços cordiais!
Antes de qualquer coisa, me enoja essa sua atitude de querer orar para salvar alguém, não há ninguém á ser salvo na minha família, muito obrigado, guarde-as para os idiotas(sinto-me na liberdade de colocá-los assim, depois de voce “expor sua idéia em relação á Marx) que acreditam nesse tipo de coisa.
Se achou meu comentário raivoso, acho que é o mínimo de sentimento que poderia expressar diante de um texto tão ignorante e ofensivo.
Um absurdo, é vocês compararem homossexuais á pedófilos, assasinos, etc. pois os mesmos nada de mal fazem aos outros, amar virou pecado talvez?
E quando digo vocês, me refiro á você e aos que que comentam nesse blog concordando com suas idéias, pessoas que não pensam por si próprias, completamente dependentes. Por isso a criação de algo superior á elas, não conseguiriam viver sozinhas de qualquer jeito, essa idéia é muito desconsoladora para aceitarem.
Quanto á qustão de eu não perguntar á minha filha sobre sua sexualidade, como disse antes é uma questão de empatia, não acho que ela se sentiria bem, assim como muitas pessoas não se sentiram lendo um artigo como esse.
Você fala em pensar sobre os vigentes da sociedade pós-moderna e sem regras, não! O que eu disse foi exatamente o oposto disso, que as pessoa deviam pensar por si mesmas, deixando de lado qualquer outra coisa senão a sua conciencia.
Não quero provar nada á vocês, só senti desgosto ao ler um artigo com um título desses, mais um entre muitos outros.
Prezado Gustavo,
1. Obrigado pelo seu segundo comentário raivoso;
2. Se você diz que opina mas não tenta provar nada a ninguém, penso que é melhor ficar sem opinar então. Opinião sem argumento, é como casa sem fundamento.
3. Continuo orando por você e por sua família!
“Que o Senhor volte logo.”
Vai esperando.
Me sinto enojado com a sua habilidade de manipuilar o texto, tendanciando.
Como vocês podem condenar a homossexualidade?
O homossexual, não escolheu ser assim, pode se notar uma tendência homossexual em crianças até, crianças sem nenhuma maldade.
Por que o homossexual é tratado desse jeito? Qual o risco que ele representa para a sociedade?
Mas, ao invés de você ter uma idéia própia, você prefere acreditar num livro obsoleto que não é exemplo de moral que se encaixe em nenhuma sociedade, um livro que prega idéias como a escravidão, um livro que já causou tanta dor e sofrimento.
Me sinto mal em viver em uma sociedade tão atrasada onde os adultos ainda acreditam em amigos imaginários.
Recomendo á todos que leiam :”Deus, um Delírio” e A “Raiz de Todo o Mal”.
Só uma pergunta, o que você faria se tivesse nascido no tibete, por exemplo, em uma cultura budista. O que você faria? Se a bíblia fosse exposta para você, você a aceitaria?
“O HOMEM É BOM, A SOCIEDADE O CORROMPE”
Não orem por mim, falar sozinho é sinal de doença 😉
Gostaria de indicar três oportunos livros que li recetemente e os encontro altamente esclarecedores, são eles:
A Inaceitável Ausência do Pai (Claudio Risé)
Homossexualidade:Um Guia de Orientação aos Pais para a Formação da Criança(Ph.Dr. Joseph Nicolosi)
Homossexualidade Masculina: Escolha ou Destino? (Claudomiro Soares)
Precisamos notar que a ciência tem posições contundentes e não só “politicamente corretas” !!!
Com apreço,
John de Castro