Quem manda é a minoria?

Qual seria a sua reação ao saber que em determinado país, após uma eleição legítima para o cargo de presidente, o candidado que recebeu menos votos foi exatamente quem tomou posse no cargo de Presidente da nação, em detrimento daquele que recebeu a maioria dos votos?

No mínimo, você diria que a vontade do povo não foi resguardada. A democracia deu lugar à tirania.

Guardadas as devidas proporções, é exatamente isso o que vem ocorrendo na sociedade moderna. Como escreveu Elwood McQuaid (A Tirania da Minoria), a máxima democrática, “que prevaleça a vontade da maioria”, está indo rapidamente por água abaixo. A moda agora é “que prevaleça a vontade da minoria”.

Como escreve Willian J. Federer: “Uma minoria forçando a sua vontade sobre a maioria – não é essa a clássica definição de tirania?”

Debaixo das saias dos “direitos humanos” e a pretexto da perseguição que sofrem, as minorias sociais começam aos poucos a encravar suas garras nas bases do poder, tentando impor suas vontades por meio da pressão psicológica e sua influência na mídia, de forma que cada vez mais a vontade da maioria vai sendo minada.

Ainda na faculdade alguém me perguntou: Como fica o direito da minoria que perde uma votação? Respondi: Simplesmente esperam.

Quando uma minoria impõe seus ideais na sociedade a democracia fica a uma passo do precipício.

Obviamente, o direito conquistado legitimamente pela maioria não precisa e não pode ser exercido pela opressão à minoria e pela retirada dos seus direitos, afinal, com isso criaríamos um regime totalitário, onde todos quanto reverberam contra os dominantes precisariam ter sua liberdade de expressão tolhida.

No entanto, a recíproca também é mais que verdadeira. A minoria, não pode jamais, a pretexto da preservação dos seus direitos e de seus ideais, tentar fazer com que sua cosmovisão seja coercitivamente aceita pela maioria. Isso é muito mais ilógico.

Mas veja bem. No mundo, alguns poucos ateus estão fazendo com que leis proibiam que as pessoas façam orações em sala de aula, ou que Deus, Jesus ou textos bíblicos sejam abordados em público.

Em alguns lugares, inclusive, no final de ano não se pode dizer “feliz natal”, mas sim, “boas festas”.

Uma minoria de homossexuais, infelizmente, estão fazendo suas idéias prevalecerem contra a maioria. Qualquer que for contrário a eles. Qualquer pessoa que se pronunciar contra eles, estará em sérios apuros.

Esperem aí. O governo é feito do povo, pelo povo e para o povo. E se a vontade da maioria não se reflete na legislação, então, por favor, não consideram tal nação como democrática, pois de democrática ela nada tem.