Por Milton Corrêa da Costa
A anunciada passeata do dia 4 de maio no Arpoador, no Rio, em favor da liberação da maconha, constitui uma perigosa ameaça à nossa juventude. Almejando mostrar a sociedade que é possível viver num (falso) “mundo colorido”, sob o pretexto da liberdade desenfreada e de enfraquecer o poder do tráfico, alguns dependentes irão propor, mais uma vez, a liberação da maconha.
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Liberar a droga significa escancarar, ainda mais, a perigosa porta de entrada para o caminho da destruição, por onde ingressarão mais e mais jovens
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Três conseqüências advirão de tal permissividade: a diminuição do estigma social, a redução do preço e o aumento do consumo. Uma porção de maconha custará o mesmo que um saquinho de chá e em qualquer esquina ou no pátio de uma escola não haverá problema em fumar um baseado. Imaginem um piloto de avião que resolve, antes do vôo, fazer uso de maconha ou cheirar cocaína?
Liberar a droga significa escancarar, ainda mais, a perigosa porta de entrada para o caminho da destruição, por onde ingressarão mais e mais jovens. O resultado na Holanda não foi dos mais promissores. Cerca de 5 mil dos 25 mil dependentes lá existentes são responsáveis pela metade dos crimes leves. O uso da maconha subiu 400% em razão da liberação.
Os altos impostos que pagamos com o tratamento de vítimas do alcoolismo e do tabagismo no Brasil já seria um bom exemplo para inviabilizar tal proposta. Drogas não agregam valores nem desenvolvem talentos. O uso de drogas, além dos danos físicos e psicológicos, causa o dano social com a chamada “síndrome amotivacional”, onde as atividades esportivas, os estudos e o trabalho são seriamente afetados. O consumo de cocaína, comprovadamente, causa danos irreversíveis ao cérebro. A maconha, segundo a pesquisadora americana Karen Bola, que visitou o Brasil no ano passado, causa a perda de memória.
A maconha e o álcool são a porta de entrada para outras drogas, principalmente nas chamadas festas “rave”, onde jovens de classe média perdem a vida por consumo excessivo de ecstasy, a exemplo do que ocorreu em outubro passado, num evento em Itaboraí, no Rio, com o jovem Lucas Amendola Maiorano, de apenas 17 anos. Todo o cuidado é pouco. Os pais devem estar, portanto, permanentemente alertas sobre a mudança de comportamento dos filhos. Se o jovem conhecesse os males da droga antes do consumo, certamente que não a usaria. Quem se ama não se droga.
Milton Corrêa é tenente coronel da PMERJ na reserva
Fonte: UNIAD
Vc fala de problemas q virão com a legalização,mas naum olha nossa realidade,tais problemas acontecem hj por causa da proibição.
Um piloto de avião,antes de ser piloto,ele estuda bastante e é lógico que sabe o que deve e não fazer para conduzir o seu trabalho.Sem embasamento na realidade tal publicação.A legalização gerará recursos financeiros para o país para lutar contra os problemas sociais,e mais, poderá explorar os outros potenciais da planta como papel,óleo,tecido,remédios…
antes de sair falando q é perigoso ou errado devemos nos conscientizar do que estamos tratando.
Um pouco mais de leitura abrirá seus olhos e sua mente para essa questão,não adianta apenas ter em mente um senso comum retrogrado.
Obrigado.
LEGALIZE JAH..
A maconha ameaça a juventude? Sim e não. É verde sim que o uso de maconha entre menores de idade vem crescendo e que os
efeitos negativos da droga são mais fortes entre os menores de idade, porém: O alcool muito mais do que a maconha prejudica
pessoas de todas as idades e ainda conta com apoio do governo brasileiro e da mídia em geral para sua propagação. Por que o
consumo de alccol é legal enquanto o da maconha não o é? (Vide documentário “Grass” sobre a maconha)
Falso mundo colorido é a nossa realidade meu amigo ! Se você vive você tá sujeito a pirar o cabeção de qualquer forma, se
você quer poder controlar isso use drogas com moderação ou simplesmente deixe que seu cérebro haja sózinho e chame suas
alucinações de visões do além, espíritos ou como quiser.
O comportamento destrutivo dos joivens não é exclusivo aos jovens que usam maconha, é um fato social envolvendo diversos
fatores como economia, apoio familiar, escolaridade, etc.
A redução do preço e o aumento de consumo da maconha varia de acordo com a cultura e o modo de controle sobre a venda do
produto. Na Holanda o consumo de maconha apesar da legalização é menor na maioria de sua cidades, sendo que até vigora lá uma
lei que permite que as pessoas fumem cigarros de maconha pura na rua assim como nós brasileiros tomamos nossa cervejinha no
bar da esquina. O preço da maconha poderia ser controlado pelo governo através da implantação de impostos semelhantes aos
aplicados ao cigarro e as bebidas alcólicas. O uso da maconha pela parte dos jovens parece ser sua grande preocupação, porém
considero ela como simples senso comum, sem embasamento científico ou exemplos reais. Hoje em dia qualquer criança pode
conprar 1 litro de pinga e levar pra escola pra tomar com coca cola, e constantemente o fazem escondido, porém isso não é um
motivo para parar com a indústria milionária de venda de alcool.
Se um piloto resolve fumar um beck ao pilotar um avião, no mínimo ele deve ser preso como qualquer piloto que pilote
embriagado, questão de bom senso, o mesmo bom senso que leva a maioria dos usuários de maconha a fumarem escondido de modo a
evitarem complicações legais.
“Cerca de 5 mil dos 25 mil dependentes lá existentes são responsáveis pela metade dos crimes leves. O uso da maconha subiu
400% em razão da liberação.” cite a fonte dessa afirmação.
“Síndrome amotivacional” é proporcional ao bem estar da droga, que varia de pessoa para pessoa. A maioria dos usuários
possuem problemas psicológicos e fumam para aliviar a pressão sobre eles e fazerem eles se sentirem bem. Porém nem sempre o
efeito da maconha atua controlando isso, pois como eu disse: o efeito da maconha varia de pessoa para pessoa. As atividade
esportivas também prejudicam muito as pessoas, principalmente se praticadas em excesso e sem acompanhamento profissional. No
caso dos estudo e do trabalho depende da pessoa, pois há muita pessoa que usa a maconha para ir melhor nos estudos (relaxar
principalmente depois de longos períodos de extresse como vestibular, provas finais, etc.).
Quanto aos efeitos da maconha sobre a memória a curto prazo não acho importante discutir aqui, simplesmente por que trata-se
de um fato inquestionável apoiado por diversos cientistas de todo o mundo.
O consumo de ecstasy é sim muito perigoso, concordo, porém não vejo qualquer ligação entre ecstasy x maconha tanto quanto
ecstasy x alcool.
O amor próprio é algo por demais abstrato e complexo para ser relacionado ao uso de maconha ou não.
Sou contra o uso de drogas, mas a favor da liberdade de expressão. O que vejo aqui é simplesmente a censura a liberdade de
expressão contra a proibição e apologia ao o uso de maconha sem apresentar uma solução plaúsivel diferente do atual sistema
legal da época da ditadura que proibe o uso e a apologia a esse entorpecente em particular. Puro senso comum retrogrado agora na versão digital.
Sempre que ouço uma expressão equivalente a “liberdade ‘desenfreada'” fico em alerta para uma possível tentativa de repressão velada. Quando o interlocutor é religioso, triplico a atenção, porque seu raciocínio está invariavelmente influenciado por dogmas, tenha ele consciência disso, ou não tenha. E dogmas não precisam ser considerados argumentos convincentes.
Quanto ao exemplo do piloto que usa droga antes de pilotar: obviamente esse piloto e qualquer profissional que precise de concentração estará proibido por seus chefes de usar drogas antes da atividade. Não sou e nem precisava ser estudante de direito para saber que há diferença entre liberação e imposição. Dar a entender que liberar maconha é impô-la até aos pilotos antes do vôo é escrever com desonestidade intelectual. A liberação de consumo não impede que outras pessoas, em outras situações, usem maconha sem que ocorra um acidente de avião.
A afirmação de que o uso da maconha não desenvolve talentos nem agrega valores não é necessariamente verdadeira. Artistas reconhecidos relatam que o uso da maconha influencia ou influenciou dramática e positivamente suas criatividades. Mesmo se a afirmação estivesse certa, não é argumento suficiente para proibir maconha, nem mesmo quando complementada pela evidência de efeitos negativos desse entorpecente, pois do contrário deveríamos proibir também cigarro e álcool.
Primeiramente queria colocar ao Sr. Anderson que use melhor o português, o mau uso e a falta de conhecimento de sua própria língua apenas comprova que o uso da substância em questão não traz benefícios ao intelecto.
Referente à questão do avião eu concordo com o Sr. Thiago, indago ainda que se o piloto deste avião decidir tomar uma caneca de Jack Daniels os efeitos podem ser até mais catastróficos…
É um assunto muito delicado e cada opinião sensata deve ser levada em consideração, porem juntando os prós e os contras EU acho que para o Brasil a “descriminalização” dessas substancias não é viável. Tendo em vista um País onde as pessoas de uma maneira geral não são muito confiáveis e inteligentes.
Comparar um País como a Holanda com o Brasil chega a ser engraçado. Realmente o autor foi muito infeliz em sua colocação, os crimes cometidos em apenas um bairro do RJ em três meses não chegam à quantidade de crimes feitos em um ano na Holanda. Curioso também que o turismo na Holanda gera milhões e milhões para o país… Porque será que as pessoas gostam tanto da Holanda?
PS: Uso maconha desde os 14 anos de idade e estou com 19… E NAO SOU VICIADO!! Rs…
Poxa cada um tem sua opinião.
Pra mim a maconha não faz mau nenhum; sou professor de química, tenho 30 anos e fumo maconha dez dos meus 18 anos.
Me formei fumando maconha os meus 5 anos de facudade, fiz pós e estou fazedo doutorado, nunca tive problemas no meu aprendizado, “é claro as vezes dá uma falta de memória mas nada anormal.
Acho que a liberação da maconha está próxima, provavelmente os meus netos estaram fumando liberalmente.
Mas acho que com sua liberação deve se fazer leis de consumo; Por exemplo:
. NÂO DIRIGIR APÓS O CONSUMO
. NÂO FUAR EM PÚBLICO
etc……
Devemos ficar alertas com o consumo de drogas como a cocaína, que é realmente uma droga perigosíssima que causa dependência e danos irreversíveis.