ANDRÉ PETRY "NO SAPATO" ATACA NOVAMENTE


 

 

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Novamente defendendo o aborto

por Valmir Nascimento Milomem

O André Petry “no sapato” atacou de novo (já falei sobre ele no artigo Tolerância Zero), e mais um vez com uma mina de pérolas. Vejamo-las:

O colunista da Revista Veja – conhecido pelos seus constantes e raivosos ataques contra os “fundamentalistas religiosos” -, principalmente evangélicos, nessa oportunidade é se apresenta como defensor da igualdade de direitos entre mães infanticidas (homicidas de seus filhos) pobres e ricas. Segundo ele os constantes casos de mães que tentam matar seus filhos recém nascidos têm em comum o fato de que referidas genitoras pertencem à classe social menos favorecida.

Em suas palavras, in verbis:

“São todas mulheres humildes, pobres, moradoras do pedaço senzala do Brasil. Nenhuma é de classe média, classe alta. Por quê? Será que as brasileiras mais abastadas têm um instinto materno naturalmente mais aguçado? Ou são educadas com mais zelo para os rigores da maternidade? Será que só ficam grávidas quando querem? Será que entre elas os métodos de contracepção são 100% eficazes, índice de sucesso inédito inclusive na Suécia e na Noruega?”

A resposta que o sr. pedra do sapato dá é a seguinte:

A resposta é o aborto. As brasileiras mais abastadas, se não querem uma gravidez que não puderam evitar, dispõem dos meios para abortar. Há clínicas clandestinas que fazem o serviço pelo Brasil inteiro. Mas cobram caro. Jamais uma brasileira abastada, sem outra opção que não o aborto, se verá levada à demência de jogar um bebê pela janela. Justamente porque o aborto se lhe apresenta como solução anterior a esse estágio de completo desespero e delírio.

Portanto, no entendimento no nosso poeta justiceiro, as mães de classes sociais mais elevadas não aparecerem nos noticiários sendo acusadas de jogarem seus filhos no lixo simplesmente pelo fato de terem condições financeiras para pagar operações de aborto em clínicas clandestinas, ao passo que aquelas que vivem na periferia da cidade e da vida, que não têm dentes e nem futuro, resta-lhes unicamente meios não tão “saudáveis” e sobretudo – dementes – que é jogar seus filhos em esgotos putrefatos ou rios à céu aberto.

Assim, em vista dessa grande disparidade entre as genitoras, considerando que todos são iguais perante a lei e que precisam ter um tratamento isonômico assegurado, segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, a solução genial apresentada pelo sr. Pedra no sapato é simples:

“Quem fica sujeito a não ter opção alguma, nem mesmo à do aborto, são essas mulheres pobres, que vivem na periferia da cidade e da vida, que não têm dentes nem futuro, que amam às pressas, que são elas próprias filhas de algum abandono – do parceiro, da família, do estado. É por isso que legalizar o aborto, além de tudo, também é uma forma de tratar as brasileiras com alguma igualdade. “

Não sei se você entendeu bem. Vou repetir para ficar claro. Segundo ele a MELHOR OPÇÃO PARA ACABAR COM O PROBLEMA DA DESIGUALDADE ENTRE AS MÃES POBRES E RICAS É LIBERAR O ABORTO.

Não é brincadeira não! Foi o gênio quem disse.

A idéia dele é igualar por baixo. O pensamento é liberar o aborto para que – situações dementes de mães que jogam seus filhos em esgotos – não venham a acontecer. A pergunta que faço é a seguinte, inclusive motivado pelo meu amigo San Martin: Qual a diferença entre matar uma criança dentro do útero da sua mãe ou jogá-la dentro de esgotos? Qual a diferença entre assassinar uma criança com bisturis ou aparelhos de sucção e provocar o seu homicídio (ou infanticídio) arremessando-a para lugares ermos?

Sim. Acho que existe! A diferença está no cenário onde o crime ocorre e na forma como ele se consuma. No aborto o crime é realizado dentro da barriga da mãe. No assassinato o crime ocorre em qualquer lugar. No aborto sãos utilizadas técnicas de medicina e equipamentos esterilizados. No homicídio, as crianças são abandonadas, jogadas, esquecidas.

Essa é a única diferença!

Mas se a idéia do Petry pega teremos um verdadeira festa do caos social. Imaginem só:

Como existe uma enorme desigualdade social entre bandidos de colarinho branco e ladrões de carteira de botequim de esquina, a melhor coisa a se fazer é não punir esses últimos.

Como não existe isonomia entre os grande políticos de Brasília e os simples mortais ladrões de carros, e como isso é uma grande injustiça, não permitamos que esses derradeiros venham a ser presos.

Como o Congresso Nacional é um verdadeira vergonha nacional, onde os corruptos não são condenados pelos seus crimes em virtude do poder a eles conferidos, então, como medida de equidade, estenda-se aos larápios menos afortunados o direito de não serem condenados.

Essa é a lógica do sr. Pedra no sapato. Grotesca por natureza! Ridícula por conveniência!

 

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4 comentários

  1. Ola. Acho que a visao de Petry foi um pouco desvirtuada. Sobre a relacao entre aborto e economia, voce deveria ler o livro Freakonomics. Muito bom. Comprova que a criminalidade da cidade de Nova York so comecou a cair depois da legalizacao do aborto. Agora, se voce ja tiver uma posicao radical e nao quiser abrir mao dela, nao adianta ler nem discutir. Sera um simples monologo de voce com suas auto-afirmacoes. Um abraco.

  2. um pouco desvirtuada? foi completamente espúria!
    é um absurdo q no Brasil ainda existam mentes tão insanas.
    mas como se diz: aqui tudo é possível…

  3. Este cara é um demente e bárbaro ,já que não possui uma mente sadia só poderia produzir este tipo de lxo para sociedede. Gastou tante dinheiro para arrancar um diplomazinho de jornalista e trabalhar para um revista que não presta bons serviços de informações à sociededa brasileiral. Inclusive em uma reportagem sobre o bolsa- família dos gringos ele disse que é o congresso americano quem determinar o dinheiro e o contribuinte paga a conta. Aqui no Brasil ele sugere que é o presidente quem paga a conta.Este é um verdaeiro idiota.

  4. Parece que o “sinhô” André “Petrí” – esse erro é um termo pejorativo mesmo – possui tara por criancinhas mortas, só não gosta de sujar as mãos de sangue de sua vítima.

    Maldito elitista, cospe na lápide de Hitler, porém age pior que nazista mais psicopata!

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