por Héber Carlos de Campos
As últimas décadas do século XX têm sido caracterizadas por movimentos filosófico-teológicos que romperam com tudo o que, historicamente, tem sido crido como verdade fundamental, da qual não se poderia abrir mão. Esses movimentos têm tomado vários nomes como: secularismo, relativismo, pós-modernismo e pluralismo.1 Eles são movimentos que caminham juntos, cada um com as suas próprias características, mas há alguns sentidos em que eles se confundem e se sobrepõem. Nenhum deles é ofensivo ao outro. “O secularismo é o guarda-chuvas sob o qual todos convergem.”2 O curioso é que todos esses ismos estão de alguma forma amarrados à esfera temporal, sem qualquer noção de verdades eternas e sobrenaturais.
Não há a ênfase às verdades transcendentais. As coisas estudadas nesses movimentos não ultrapassam a esfera das coisas mensuráveis e verificáveis cientificamente. Embora o modernismo já esteja quase fora de cena, ainda a filosofia Kantiana deixa os rastros do seu ensino de que o Eterno não tem envolvimento no temporal. As coisas da metafísica não têm vez num mundo dominado por um secularismo disfarçado com vários nomes. LEIA O ARTIGO