Os dias são maus. Quanto a isso não restam dúvidas, todavia quando os males do mundo começam a se instalar na Igreja devemos dar atenção àquele sinal de alerta que todo cristão espiritual deve ter. E, não raras vezes, nesses últimos tempos, é a própria Igreja que tem aberto as portas à entrada do mal em seu seio.
Não é mais novidade, infelizmente, que o Brasil, melhor dizendo a Igreja Evangélica Brasileira, deixou de ser simplesmente consumidor de heresias para se tornar produtor e exportador das mesmas. Às vezes elas já saem daqui com Selo de Qualidade For Export, quando as importamos e conseguimos a proeza de aperfeiçoá-las. Infelizmente, além dos vários primeiros (segundos, terceiros,…) lugares em rankings nem um pouco desejáveis, tais como, violência no trânsito, morticínio de jovens, analfabetismo e, recentemente os últimos (primeiro ao contrário) em desempenho escolar, agora estamos conquistando posições também em produtividade e qualidade de heresias!
Quem hoje em dia assiste um culto de forma crítica, dependendo da denominação e do lugar onde ele estiver, pensará que a Teologia da Prosperidade é uma obra genuinamente nacional! Aliás, de tanto ouvi-la, já nem sei mais se ela é tão ruim como eu antes a demonizava… Ah, se não fosse a Bíblia a me balizar, certamente nesta hora haveria um epitáfio: aqui jaz um ex-crítico da TP Teologia da Prosperidade! Mas, infelizmente para mim, Deus ainda não me quis recolher à Sua presença… se meu nome não começasse com W e sim com Z talvez me ouvissem dizer: “vocês vão ter que me engolir!”
Faltar-me-iam as palavras para descrever os grandes males, e não só as palavras mas também espaço para enumerá-los, que a TP trouxe ao meu querido solo pátrio, que dirá aos meus compatriotas… Não são poucas as vezes em que me pego a pensar que a TP tem nos transformado em verdadeiros idiotas, sem mencionar arrogantes, estúpidos, mimados, insuportáveis e outros adjetivos do gênero. Se eu estiver certo, e desejo sinceramente que não, a TP deveria ser renomeada: Teologia da Imbecilidade. O porvir, e seus analistas com menos paixão que eu, cuidará de dissecar este fato adequadamente e mostrar os excessos, tanto de um como de outro. Isto, claro, se a TP não for um claro sinal de que o fim se aproxima. Se for este o caso, então quero convidar os leitores a seguirem o mesmo Caminho que eu e discutirmos este assunto no Céu, entre um louvor ininterrupto e outro, na presença do Criador.
Em outra ocasião, analisei o Triunfalismo Cristão como subproduto direto da TP, um verdadeiro filho por assim dizer. Mas qual minha surpresa quando vi que o Triunfalismo já é papai! Tão precoce o jovem, e tão profílico! Sem querer afrontar o Presidente Lula e seu “Fome Zero”, concito os verdadeiros cristãos a deixar essa “criança” morrer de inanição! Nós não podemos, de forma alguma, aceitar que a netinha da TP e filha do Triunfalismo venha crescer em nosso meio, apesar de a mesma já estar praticamente debutando!
Uma das grandes limitações que sofro em minhas análises é, sem dúvida, o fato de contar com pequena experiência cristã, afinal pouco mais de uma década de cristianismo não transforma ninguém em expert em teologia ou apologética! Mas também não posso me eximir de expressar aquilo que considero verdadeiro quando comparo o que vejo e ouço nos púlpitos com o que leio e medito na Bíblia. Acovardar-me jamais! Omitir-me nunca! Errar talvez, pecar por excesso, quem sabe. Mas é nesse processo dialético que podem surgir novas e mais acuradas análises que certamente contribuirão para o engrandecimento do Reino e edificação de Seus súditos.
“Ok”, dirá você, “mas poderia por favor me dizer o que significa realmente aquele título ‘Teologia das Mãos Beijadas’? E, afinal, quem é essa netinha da famigerada, segundo você, TP”? Bem, vamos por partes, como faria um bom açougueiro: essa TBM é a netinha da TP. Até aqui tudo bem? Então prossigamos com o raciocínio. Antes, porém, considero adequado esclarecer algumas coisas úteis: o que vêm a ser, em poucas palavras, a TP e o Triunfalismo. É provável que sem esse entendimento você não entenda aonde quero chegar.
O que seria, em linhas gerais, a TP? A TP Teologia da Prosperidade, é uma linha de entendimento das Escrituras que praticamente transforma um “filho” de Deus em “o filho” de Deus, por assim dizer, “o cara” chegado com o Pai. Ele não fica mais doente, se está pobre é por que está em pecado, suas orações têm quase um poder executivo, como se fossem verdadeiros decretos… ouvir um tipo desses orar é equivalente a presenciar despachos de um governante: eu sou isso, faço aquilo, não admito isso, etc.
Antes de me corrigirem alegando que nem todos os governantes agem com tal arrogância, quero completar dizendo que, mesmo que ajam desse modo, os governantes têm assegurado o direito de agirem no exercício do poder que lhes foi outorgado. Diferentemente dos cristãos, ressalto. Para essa linha de interpretação o cristão tem o DIREITO de exigir de Deus que Ele cumpra TODAS as promessas da Bíblia independentemente de serem condicionais ou não na vida dele, de preferência imediatamente!
Isto é, no mínimo, um alijamento da soberania divina aliado a uma total ignorância dos planos de Deus conforme são revelados nas Escrituras. Um dos maiores embates teológicos e filosóficos é tentar entender o porquê de Deus permitir o mal ou de simplesmente não eliminá-lo. Frequentemente, nós cristãos, somos acusados de crer em um Deus inacessível que permite que o mal triunfe aparentemente. Como podemos agora afirmar que temos o direito de exigir que Deus nos dê aquilo que Lhe suplicamos? Opa! Exigir? Suplicar? Há algo errado no reino da teologia (da prosperidade, que fique bem claro)! Exigir e suplicar não são antônimos? Como podemos fazer as duas coisas ao mesmo tempo dirigidas à mesma pessoa? Entendeu? Nem eu.
Bem, teologia da prosperidade é isso mesmo: uma teologia minhoca, ou seja, sem pé nem cabeça! Resumindo, a TP eleva a criatura em Senhor aquele que manda e rebaixa o Criador em servo aquele que obedece às ordens. Sei que não ficou bem claro, mas pelo menos me esforcei ao máximo. Agora vamos à segunda etapa: tentar definir o que vem a ser o Triunfalismo Cristão, esse subproduto direto da TP.
Para não me delongar muito, o Triunfalismo está para a Teologia da Prosperidade assim como a prática está para a teoria. Resumindo: a TP fundou as bases conceituais para que o Triunfalismo viesse à tona como prática diária, cotidiana dos crentes na TP! Crer na TP transforma qualquer um em um triunfalista em potencial, um ser que se acha o tal.
E a tal da Teologia das Mãos Beijadas? De onde foi que saiu isso? Entenda a sequência: 1º veio a TP e estabeleceu os fundamentos filosófico-conceituais que possibilitaram aos crentes-analfabetos-bíblicos agirem e se comportarem nos moldes da prática triunfalista. Agora surge essa atitude, que eu denominei de Teologia das Mãos Beijadas por não achar nome melhor, quero dizer pior, que ameaça transformar a Igreja em um verdadeiro cemitério de talentos, um ferro-velho de esperanças frustradas.
O que é esse cemitério de talentos? É nada mais nada menos que os crentes acreditarem na TP, apesar da clara contradição com a Bíblia, e ficar esperando que tudo aconteça sem o menor esforço da parte delas, ou seja, crendo que Deus lhes dará tudo de mãos beijadas enquanto elas ficam de papo pro ar. Se não fizermos algo imediatamente e de forma veemente, assistiremos estupefatos o naufrágio dos mais diversos talentos que a igreja dispõe por simples inépcia e falta de ação.
Precisamos urgentemente de um retorno à simples e saudável leitura bíblica individual e também coletiva onde reaprendamos o valor do esforço e do trabalho suado como ingrediente necessário ao sucesso e à desejada vitória. Precisamos ler e reler várias vezes trechos como o que Deus diz a Josué: esforça-te, e outros do mesmo sentido: sê forte e age. Várias passagens de Provérbios nos incitam veementemente a trabalhar arduamente com a promessa de recompensas pelo esforço.
Ao concluir este texto, desejo que ele tenha despertado em você, assim como um dia eu precisei que alguém me dissesse isso, que não devemos ficar simplesmente esperando que as coisas caiam de mãos beijadas para nós. Para ser sincero, até que me disseram, mas não dei atenção por que meus ouvidos estavam tampados com essa cera perniciosa e desagradável da TP.
Não seja também um talento desperdiçado por acreditar em coisas que a Bíblia não diz e em promessas que Deus não fez. Não se deixe imbecilizar acreditando na Teologia da Prosperidade e perdendo importantes e interessantes oportunidades enquanto muitos, até mesmo ateus, seguem o conselho bíblico: todo trabalho árduo traz proveito, e conseguem muitas coisas enquanto crentes sinceros e bem intencionados mas ignorantes ficam esperando as coisas caírem do céu de mãos beijadas e terminam apenas com as mãos abanando…
Gostaria de deixar também o meu ponto de vista em relação ao assunto proposto, salientando que em muito esse caso tem me tirado o sossego; Vários erros estão sendo cometidos pelos adeptos da teologia da prosperidade, vou aqui relacionar alguns.
Estamos vivendo a sexta dispensação, no evangelho da graça e não o evangelho do reino que será pregado na sétima e ultima dispensação, onda então todas as bênçãos materiais se farão presente a nação escolhida, (Israel), este equívoco, faz-se notar de forma abrangente até o antigo testamento, onde o povo escolhido (Judeus, hoje Israel) pelo qual deveria vir o Messias, recebia benção material, de acordo com a sua obediência, não estamos mais no antigo testamento apesar de entender que ele continua válido para os nossos dias; porém a forma como Deus tratava com o povo escolhido era peculiar e única e se estende até os nossos dias, para que todos viessem a ver e continuem vendo que existe um Deus único e verdadeiro Ezequiel 36:22 ” Dize portanto à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Não é por amor de vós que eu faço isto, o casa de Israel; mas em atenção ao meu santo nome, que tendes profanado entre as nações para onde fostes”; este versículo é para os nossos dias em relação a nação Israelita, a benção financeira para o povo judeu não depende de obediência, nos dias de hoje, somente como exemplo, depois que o povo judeu voltou a habitar a terra prometida em 1948, as chuvas que eram escassas tornando o terreno desértico, passaram a abundar naquela região, quadruplicando a media anual de chuva na região; não estou aqui fazendo apologia ao povo sionista, estou apenas tentando mostrar com isso que existe uma diferença entre a igreja de Cristo do novo testamento e o povo judeu do antigo testamento, enquanto que nós seremos abençoados de uma forma maior “…nos tem abençoado com toda sorte de bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo”. A forma como Deus cuidava do povo escolhido no antigo testamento tinha como objetivo mostrar a todo o mundo da época que somente ele era o Deus verdadeiro e com isso fazer com que todos se voltassem a ele e o adorassem, era comum, por exemplo quando o povo ia a guerra, o sacerdote ou profeta ir a frente do exercito a guerra não erra somente de um povo contra outro povo, mas de um Deus contra outro deus.
Que grande contraste nós podemos ver com o próprio Senhor quando ele próprio proferiu a seguinte frase, “As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mateus 8:20). E tem pessoas pregando por ai que o nosso Senhor tinha riquezas, e que o jumentinho que ele entrou em Jerusalém era um sinal de prosperidade, é um absurdo o que estão fazendo com o evangelho de Cristo.
O que dizer dos cristãos primitivos que pagaram com a própria vida para que o evangelho chegasse até nós, não foram apenas alguns, mas no decorrer de cerca de 1.200 anos, milhões de cristãos foram perseguidos e mortos das mais terríveis maneiras que a mente humana consegue imaginar, através da inquisição, isso deixar-me profundamente comovido, o que dizer, faltava-lhes fé a estes pobres homens, ou faltava-lhes aprender a determinar as suas bênçãos, ou um pensamento positivo a respeito, sinceramente, o evangelho que vemos ser pregado hoje, em nada tem haver com o evangelho do nosso Senhor.
O que estou escrevendo é um desabafo, é que não consigo me calar em meio a tanta heresia, como eu vou evangelizar uma pessoa que tenha qualquer condição financeira estável, de que forma, a pessoa simplesmente vai me diser, “o Cristo que vocês pregam eu não preciso, porque vocês pregam prosperidade, riqueza material, benção financeira, isso tudo o meu deus já me da, e sinceramente, acho que o deus de vocês não é lá grande coisa, porque eu tenho dinheiro a vontade, e vocês vivem propagandeando um deus de milhagres e soluções financeiras, mas o que eu vejo é um povinho que mal tem um par de sapato pra por nos pés, eu estou bem do jeito que estou, muito obrigado, mas eu não preciso do deus de vocês.”
Eu sei que não é só isso que é pregado nas igrejas, mas é exatamente isso que as pessoas pensam, precisamos urgentemente de uma nova reforma em nossas igrejas, antes que nós tornemos mais um grupo de cristãos nominais, igual a tantos já existentes pelo mundo.
Deus está preocupado em nós dar uma benção muito maior que poucas moedas nesse mundo terreno, o que ele tem preparado para nós, é muito maior, mais divino, não adianta lutar contra os números, o IBGE, constatou que o grupo de pessoas evangélicas, são os mais pobres de nosso país, apesar de ser o grupo que mais contribui com recursos financeiros as igrejas que freqüentam, o que dizer disso, falta-nós fé por acaso, ou nosso Deus está dormindo, ou acertadamente, o nosso Deus com a sua onisciência conhece o nosso coração e sabe aquilo que nós precisamos, e não nós deixa faltar nada.
Tg 2:5 Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?
Versículos para refletirmos
Sl 37:16 Vale mais o pouco que tem o justo, do que as riquezas de muitos ímpios.
Sl 39:6 Na verdade, todo o homem anda como uma sombra; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas, e não sabem quem as levará.
Sl 49:6-7 Aqueles que confiam na sua fazenda e se gloriam na multidão das suas riquezas,
Nenhum deles, de modo algum, pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele
Pv 11:28 Aquele que confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a rama.
Pv 13:17 Há quem se faça rico, não tendo coisa nenhuma, e quem se faça pobre, tendo grande riqueza.
Pv 23:4-5 Não te canses para enriqueceres; dá de mão à tua própria sabedoria;…Porventura fitarás os teus olhos naquilo que não é nada?
Pv 30:8 Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza: mantem-me do pão da minha porção acostumada.
Ec 5:10-18 O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda: também isto é vaidade.
Onde a fazenda se multiplica, aí se multiplicam, também, os que a comem: que mais proveito, pois, têm os seus donos do que verem-na com os seus olhos?
Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco, quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir.
Há mal que vi debaixo do sol, e atrai enfermidades: as riquezas que os seus donos guardam, para o seu próprio dano;
Porque as mesmas riquezas se perdem por qualquer má aventura; e, havendo algum filho, nada fica na sua mão.
Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu voltará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão.
Também isto é mal que causa enfermidades: que, infalivelmente, como veio, assim ele vai; e que proveito lhe vem de trabalhar para o vento, e de haver comido todos os seus dias nas trevas, e de haver padecido muito enfado, e enfermidades, e cruel furor?
Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias da sua vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção.
Ec 5:12 Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco, quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir.
Mt 6:19-21 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque, onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
Mt 8:19-20 E, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei.
E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.
Mt 13:22 E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas, sufocam a palavra, e fica infrutífera;
Mt 19:23-24 Disse, então, Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos céus.
E outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino dos céus.
Mt 19:21 Disse-lhe Jesus: Se quiseres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.
Mc 4:19 Mas, os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera.
Mc 10:17-25 E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? ninguém há bom senão um, que é Deus.
Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falsos testemunhos; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe.
Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei, desde a minha mocidade.
E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.
Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades.
Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!
E os discípulos se admiraram destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus!
É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.
Lc 6:24 Mas ai de vós, ricos! Porque já tendes a vossa consolação.
Lc 8:14 E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram, e, indo por diante, são sufocados com os cuidados, e riquezas, e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição;
Lc 12:13-21 E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize ao meu irmão que reparta comigo a herança, Mas ele lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós? E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. E propôs-lhes uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância: E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos. E disse: Farei isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; E direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos: descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.
Lc 12:33-34 Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei, para vós, bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói. …onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração
Lc 18:24-25 E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.
Tg 2:5 Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?
Tg 5:1 EIA, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai, pelas vossas misérias, que sobre vós hão-de vir.
1º Tm 6:9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.